Coluna "Ser Católico" – Jornal da Cidade – Bauru – 25/08/2001
Una – Assim como há um só Deus, um só Redentor, um só Batismo, uma só deve ser a Igreja; como Jesus pregou uma só doutrina e fundou uma só Igreja, esta deve ser una até o fim do mundo.
Jesus ensinou aos apóstolos uma só doutrina (Mt 12, 30; Ef 4, 3-6) e rezou ao Pai para que os apóstolos e futuros membros da sua Igreja fossem sempre unidos. Veja a belíssima oração de Jesus em todo o capítulo 17 do Evangelho de João.
Os apóstolos nunca admitiram doutrinas diferentes, que dividissem e usavam de uma severidade impressionante quando tal ocorria. "Se alguém vos anunciar um evangelho diferente, seja execrado" (Gl 1, 7-9). Veja também Rm 16, 17.
Os apóstolos zelavam com esmero pela unidade de culto: "Porque há um só pão, um só corpo somos nós, embora muitos, visto participarmos todos do único pão" (1Cor 10, 17). Veja também At 4, 32; Ef 4,3. Também não se descuidavam da unidade de governo - "Irmãos, conjuro-vos que sejais sempre perfeitamente unidos num só sentimento e num mesmo pensar" (1Cor, 1, 10). Sobre isso, ensinou Jesus: "Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. Estas tenho de reunir, e elas ouvirão a minha voz. E então haverá um só rebanho e um só pastor" (Jo 10, 16; Mt 16, 15-16).
Santa – A Igreja é santa no seu Fundador (Jesus Cristo), é santa no seu fim (é a continuação de Cristo na história e a sua finalidade é a glória de Deus e a santificação do homem), nos seus meios (todos os sacramentos são meios que nos comunicam a graça), na sua doutrina (a doutrina de Jesus é santa e divina e a sua doutrina é a da Igreja) e nos seus membros, pois todos somos chamados à santidade.
Católica – A palavra católica vem do grego e significa universal. O primeiro a usar esta palavra para indicar a Igreja de Jesus foi S. Inácio de Antioquia, quando escreveu: "Onde está Cristo, aí está a Igreja Católica". A Igreja de Jesus é Católica porque foi fundada para salvar todos os homens (universalidade da salvação), sem distinção de raça, cor ou condição, e porque está difundida por toda a terra. "Ide, ensinai todos os povos" (Mt 28,19).
Apostólica – A Igreja de Jesus é apostólica porque é governada pelos legítimos sucessores dos apóstolos: os bispos e o Papa. A Igreja que não tem origem nos apóstolos não é a Igreja de Cristo. (veja as palavras de Paulo em Ef 2, 19-20). A Igreja Universal é apostólica porque os bispos, sucessores dos apóstolos, continuam governando a Igreja de Cristo com o mesmo vigor e a mesma autoridade.
Romana – "A romanicidade da Igreja não é característica essencial da Igreja de Cristo, mas puramente histórica. Pedro, o primeiro Papa, morreu em Roma no ano 67 da era cristã. Os seus sucessores no governo da Igreja universal continuaram morando em Roma e daí continuaram governando a Igreja. Até hoje o Papa mora em Roma. E como na época Roma era a capital do imenso Império Romano, que abrangia todo o mundo então conhecido, assim também até hoje Roma continua sendo a capital espiritual do mundo, pois o Vigário de Cristo aí mora". (Battistini, Fr. A Igreja do Deus Vivo. Magé, 1987).
sábado, 25 de agosto de 2001
sábado, 18 de agosto de 2001
Santa Maria, Mãe de Deus, Mãe da Igreja
Coluna "Ser Católico" – Jornal da Cidade – Bauru – 18/08/2001
Santa Maria – A Virgem Maria realizou da maneira mais perfeita a obediência da fé. Na fé, Maria acolheu o anúncio e a promessa trazida pelo anjo Gabriel acreditando que "nada é impossível a Deus" (Lc 1,37), e dando o seu assentimento: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se de mim segundo a tua palavra" (Lc 1,38).
Maria Santa – Durante toda a sua vida, e até a sua última provação, quando Jesus, seu filho, morreu na cruz, sua fé não vacilou. Maria não cessou de crer "no cumprimento" da Palavra de Deus. Por isso a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé.
Mãe de Deus – O Concílio de Trento (ano de 431) proclamou Maria como Mãe de Deus, por ter concebido em seu seio o Filho de Deus: "Mãe de Deus, não porque o Verbo de Deus tirou dela a sua natureza divina, mas porque é dela que ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne".
Maria unida a Cristo e à Igreja – O papel de Maria para com a Igreja é inseparável de sua união com Cristo. "Esta união de Maria com seu Filho na obra da salvação manifesta-se desde a hora de sua concepção virginal até a sua morte". E com ânimo materno se associou ao seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima por ela gerada. Finalmente, pelo próprio Jesus moribundo na cruz é dada como mãe ao discípulo com estas palavras: "Mulher, eis aí teu filho" (Jo 19,26).
Mãe da Igreja – Após a ascensão do seu Filho, Maria "assistiu com suas orações a Igreja nascente". Reunida com os apóstolos e algumas mulheres, "vemos Maria pedindo também ela com suas orações o dom do Espírito Santo, o qual, na anunciação, a tinha coberto com sua sombra". Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora, medianeira.
Rainha do Universo – A Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E, para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo.
Maria assunta ao Céu – Em 1950 o Papa Pio XII proclamou como dogma da Igreja Católica a Assunção da bem-aventurada Virgem Maria. A assunção de Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos.
Mãe dos Cristãos – Todos os cristãos do mundo, de toda época e de todo lugar, a amaram, veneraram e recorreram a ela como verdadeira Mãe e poderosa intercessora. Inúmeras cidades e povos a escolheram como Padroeira. Arquitetos erigiram-lhe grandes catedrais e lançaram-na nos obeliscos mais altos. Poemas e artistas cantaram-na em seus poemas. O mundo inteiro está encantado diante da beleza dessa mulher. Ela é a Mãe de Jesus, Mãe da Igreja e nossa Mãe.
Santa Maria – A Virgem Maria realizou da maneira mais perfeita a obediência da fé. Na fé, Maria acolheu o anúncio e a promessa trazida pelo anjo Gabriel acreditando que "nada é impossível a Deus" (Lc 1,37), e dando o seu assentimento: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se de mim segundo a tua palavra" (Lc 1,38).
Maria Santa – Durante toda a sua vida, e até a sua última provação, quando Jesus, seu filho, morreu na cruz, sua fé não vacilou. Maria não cessou de crer "no cumprimento" da Palavra de Deus. Por isso a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé.
Mãe de Deus – O Concílio de Trento (ano de 431) proclamou Maria como Mãe de Deus, por ter concebido em seu seio o Filho de Deus: "Mãe de Deus, não porque o Verbo de Deus tirou dela a sua natureza divina, mas porque é dela que ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne".
Maria unida a Cristo e à Igreja – O papel de Maria para com a Igreja é inseparável de sua união com Cristo. "Esta união de Maria com seu Filho na obra da salvação manifesta-se desde a hora de sua concepção virginal até a sua morte". E com ânimo materno se associou ao seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima por ela gerada. Finalmente, pelo próprio Jesus moribundo na cruz é dada como mãe ao discípulo com estas palavras: "Mulher, eis aí teu filho" (Jo 19,26).
Mãe da Igreja – Após a ascensão do seu Filho, Maria "assistiu com suas orações a Igreja nascente". Reunida com os apóstolos e algumas mulheres, "vemos Maria pedindo também ela com suas orações o dom do Espírito Santo, o qual, na anunciação, a tinha coberto com sua sombra". Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora, medianeira.
Rainha do Universo – A Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E, para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo.
Maria assunta ao Céu – Em 1950 o Papa Pio XII proclamou como dogma da Igreja Católica a Assunção da bem-aventurada Virgem Maria. A assunção de Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos.
Mãe dos Cristãos – Todos os cristãos do mundo, de toda época e de todo lugar, a amaram, veneraram e recorreram a ela como verdadeira Mãe e poderosa intercessora. Inúmeras cidades e povos a escolheram como Padroeira. Arquitetos erigiram-lhe grandes catedrais e lançaram-na nos obeliscos mais altos. Poemas e artistas cantaram-na em seus poemas. O mundo inteiro está encantado diante da beleza dessa mulher. Ela é a Mãe de Jesus, Mãe da Igreja e nossa Mãe.
sábado, 11 de agosto de 2001
O Governo da Igreja e o Primado de Pedro
Coluna "Ser Católico" - Jornal da Cidade – Bauru – 11/08/2001
Como vimos a semana passada, ao constituir sua Igreja, Jesus delegou a ela poderes especiais e nomeou um chefe para conduzi-la: Pedro. O Primado foi dado a Pedro não como um privilégio pessoal, mas para o bem e para a unidade da Igreja, já que ela durará até o fim dos tempos. Dessa forma, também o Primado deverá durar enquanto durar a Igreja.
"Tu é Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja". A Igreja é o rebanho de Cristo e Pedro o seu pastor.
Como se vê, Jesus deu a Pedro autoridade sobre todo o seu rebanho. Historicamente sabemos que Pedro mais de uma vez usou dessa autoridade entre os Apóstolos para decidir questões referentes à Igreja Universal: tanto na escolha de Matias, que substituiu Judas Iscariotes (At 1, 15-17), como para defender o comportamento dos colegas no Pentecostes (At 2, 14s), ou ainda no Concílio de Jerusalém, no ano 49 (At 15, 7s).
O último lugar onde esteve foi Roma, onde foi martirizado no ano 67, sob o governo de Nero. Por isso o Bispo de Roma é o sucessor de Pedro e se diz "Papa", isto é, pai da cristandade. Desde os tempos dos apóstolos até hoje, o Papa preside a reunião dos bispos como "cabeça visível" da Igreja.
Infalibilidade
Pelo fato de muitos não-católicos confundirem, em relação ao Papa, infalibilidade com impecabilidade e assistência do Espírito Santo com inspiração, vejamos em que se apoia essa questão para que haja uma melhor compreensão da infalibilidade do Papa.
Infalibilidade do Papa, significa que ele é infalível, isto é, não pode errar quando ensina uma verdade de fé e de moral na sua missão de sucessor de Pedro. O Papa pode pecar como qualquer outro mortal, mas quando define uma verdade de fé, não inventa uma nova doutrina, mas simplesmente confirma aquela doutrina como já revelada na Bíblia e na Tradição.
Quando o Papa é infalível
Todo Papa, legitimamente eleito, é infalível quando:
a) fala "ex cathedra", isto é, quando fala como pastor e mestre para toda a Igreja; b) quando decide ou define uma doutrina de fé ou de moral para todos os fiéis. (Quando, por exemplo, fala de ciência, política etc. não é infalível).
A razão pela qual o Papa é infalível reside na assistência direta do Espírito Santo.
As confirmações bíblicas da infalibilidade do Papa encontramos em:
1. Mt 16, 14-19, quando Jesus constitui Pedro como fundamento de sua Igreja. Ora, se a pedra fundamental puder ensinar o erro, é claro que todo o "edifício" da Igreja vai desabar. Como a Igreja durará até o fim dos tempo (Mt 28, 20), então é claro que o Papa não pode ensinar o erro, logo, é infalível. 2. Mt 16, 18, quando Jesus deu a Pedro (e seus sucessores) amplos poderes de "ligar e desligar". Dessa forma, Deus aprovará tudo o que Pedro e seus sucessores aprovar e ensinar sobre a terra. É claro que eles não podem ensinar o erro, pois Deus não aprovaria nenhum erro de ninguém. Se assim não fosse, as palavras "tudo o que ligares na terra será ligado no céu" seriam mentirosas. E Deus não pode mentir, então o Papa é infalível.
3. Jo 21, 15-17, quando Cristo estabelece Pedro (e seus sucessores) como pastores de seu rebanho, a Igreja. "Apascenta as minhas ovelhas", significa que Pedro deve ensinar a verdade e proteger os fiéis do erro. Ora, se Pedro e seus sucessores tivessem a possibilidade de ensinar o erro, é claro que não poderiam proteger os fiéis do erro. Assim sendo, pela força das palavras de Cristo, "Apascenta as minhas ovelhas", os Papas devem ser infalíveis.
4. Lc 23, 31-32, quando Cristo reza por Pedro para que sua fé fosse sempre firme e forte: "Mas eu roguei por ti, para que tua fé não falte. E uma vez convertido, confirma os teus irmãos". Jesus pede que Pedro dê segurança, firmeza à fé dos irmãos. E o Papa continua confirmando na fé, guardando a Igreja de erros e heresias. Essa missão, confiada a Pedro, continua infinitamente pelos tempos, até o seu final, através de seus sucessores.
Como vimos a semana passada, ao constituir sua Igreja, Jesus delegou a ela poderes especiais e nomeou um chefe para conduzi-la: Pedro. O Primado foi dado a Pedro não como um privilégio pessoal, mas para o bem e para a unidade da Igreja, já que ela durará até o fim dos tempos. Dessa forma, também o Primado deverá durar enquanto durar a Igreja.
"Tu é Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja". A Igreja é o rebanho de Cristo e Pedro o seu pastor.
Como se vê, Jesus deu a Pedro autoridade sobre todo o seu rebanho. Historicamente sabemos que Pedro mais de uma vez usou dessa autoridade entre os Apóstolos para decidir questões referentes à Igreja Universal: tanto na escolha de Matias, que substituiu Judas Iscariotes (At 1, 15-17), como para defender o comportamento dos colegas no Pentecostes (At 2, 14s), ou ainda no Concílio de Jerusalém, no ano 49 (At 15, 7s).
O último lugar onde esteve foi Roma, onde foi martirizado no ano 67, sob o governo de Nero. Por isso o Bispo de Roma é o sucessor de Pedro e se diz "Papa", isto é, pai da cristandade. Desde os tempos dos apóstolos até hoje, o Papa preside a reunião dos bispos como "cabeça visível" da Igreja.
Infalibilidade
Pelo fato de muitos não-católicos confundirem, em relação ao Papa, infalibilidade com impecabilidade e assistência do Espírito Santo com inspiração, vejamos em que se apoia essa questão para que haja uma melhor compreensão da infalibilidade do Papa.
Infalibilidade do Papa, significa que ele é infalível, isto é, não pode errar quando ensina uma verdade de fé e de moral na sua missão de sucessor de Pedro. O Papa pode pecar como qualquer outro mortal, mas quando define uma verdade de fé, não inventa uma nova doutrina, mas simplesmente confirma aquela doutrina como já revelada na Bíblia e na Tradição.
Quando o Papa é infalível
Todo Papa, legitimamente eleito, é infalível quando:
As confirmações bíblicas da infalibilidade do Papa encontramos em:
3. Jo 21, 15-17, quando Cristo estabelece Pedro (e seus sucessores) como pastores de seu rebanho, a Igreja. "Apascenta as minhas ovelhas", significa que Pedro deve ensinar a verdade e proteger os fiéis do erro. Ora, se Pedro e seus sucessores tivessem a possibilidade de ensinar o erro, é claro que não poderiam proteger os fiéis do erro. Assim sendo, pela força das palavras de Cristo, "Apascenta as minhas ovelhas", os Papas devem ser infalíveis.
4. Lc 23, 31-32, quando Cristo reza por Pedro para que sua fé fosse sempre firme e forte: "Mas eu roguei por ti, para que tua fé não falte. E uma vez convertido, confirma os teus irmãos". Jesus pede que Pedro dê segurança, firmeza à fé dos irmãos. E o Papa continua confirmando na fé, guardando a Igreja de erros e heresias. Essa missão, confiada a Pedro, continua infinitamente pelos tempos, até o seu final, através de seus sucessores.
sábado, 4 de agosto de 2001
Fundação da Igreja de Jesus: o novo povo de Deus
Coluna "Ser Católico" – Jornal da Cidade – Bauru – 04/08/2001
Quando começou o seu ministério público, Jesus reuniu um grupo de amigos e os chamou para ensinar-lhes as coisas de seu Pai. Chamou a cada um pessoalmente, pelo nome: Pedro, João, Tiago, André, Judas... (Mc 1, 16-20; Mc 2, 13-14). Formou um grupinho bem entrosado... Começou chamando-os de amigos e depois de irmãos, iniciando um novo estilo de vida: a vida em comunidade (Lc 8, 1-3). É a Igreja que começava, em que todos se entendem, se amam, se ajudam, rezam juntos (Mc 3, 13-15; Mt 10, 1-4; Lc 6, 12-16). É o novo Povo de Deus, reunido pelo Pastor. Dentro desse grupo, Jesus escolheu um chefe, Pedro, ao qual deu poderes e autoridade especial sobre os outros (Mt 16, 13-19).
Os grandes poderes que Jesus possuía, também conferiu aos apóstolos:
1. Transformar o pão e o vinho em seu Corpo e Sangue, que é o Santo Sacrifício da Missa (Lc 22, 19-20; Mt 28, 19). 2. Perdoar os pecados (Jo 20, 19-23).
3. Ensinar a sua doutrina, que é o Evangelho (Mt 28, 16-20; Mc 16, 14-20).
Antes de enviar os apóstolos ao mundo, Jesus lhes promete o Espírito Santo para confirmá-los na sua missão: "Eu pedirei ao Pai e Ele vos dará o outro Confortador, o Espírito Santo e vos recordará tudo o que vos disse" (Jo 14, 16-17). E o Espírito Santo desce sobre os apóstolos (Veja At 2, 2-4).
Preparados, instruídos e munidos dos poderes e cheios do Espírito Santo, os apóstolos foram pelo mundo pregando, batizando, ensinando, perdoando os pecados e celebrando os "mistérios" (a Santa Missa), construindo a Igreja, o novo Povo de Deus. Hoje esta Igreja está presente em todo recanto da Terra. Os poderes de celebrar a missa, perdoar os pecados e pregar o Evangelho continuam sempre na Igreja fundada por Jesus.
São Pedro é eleito chefe supremo da Igreja
Pedro recebeu de Jesus o poder supremo de jurisdição sobre toda a Igreja. A este poder chamamos Primado de Pedro, que abrange não só o poder de jurisdição nas verdades de fé e de moral, mas também na disciplina e no governo da Igreja toda.
Jesus muda o nome de Pedro (Jo, 1, 42): "Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Kefas, isto é, Pedro" (Kefas em grego significa pedra dura, rochedo).
Jesus promete o Primado a Pedro para dirigir a Igreja (Veja Mt 16, 13-19), dirigindo suas palavras apenas a ele, que seria o detentor das chaves, isto é, o chefe supremo do Reino dos céus aqui na Terra, que é a Igreja.
Jesus confere a Pedro o primado sobre toda a Igreja quando lhe pede para apascentar suas ovelhas (Veja Jo 21, 15-17).
Depois que Jesus subiu aos céus, Pedro dirige e governa a Igreja:
- presidiu e dirigiu a escolha de Matias para o lugar de Judas (At 1, 1-25)
- é o primeiro a anunciar o Evangelho no dia de Pentecostes (At 2, 14)
- testemunha diante do Sinédrio a mensagem de Cristo (At 4, 8)
- acolhe na Igreja o primeiro pagão, Cornélio (At 10, 1)
- fala primeiro no Concílio dos Apóstolos de Jerusalém e decide sobre a questão da circuncisão: "Então toda a assembléia silenciou" (At 15, 7-12).
Os sucessores de Pedro atestam claramente o seu primado e o de seus sucessores: "A Igreja foi construída sobre Pedro" (Tertuliano); "Sobre um só foi construída a Igreja: Pedro" (São Cipriano); "Onde há Pedro, aí há a Igreja de Jesus Cristo" (S. Ambrósio)
Quando começou o seu ministério público, Jesus reuniu um grupo de amigos e os chamou para ensinar-lhes as coisas de seu Pai. Chamou a cada um pessoalmente, pelo nome: Pedro, João, Tiago, André, Judas... (Mc 1, 16-20; Mc 2, 13-14). Formou um grupinho bem entrosado... Começou chamando-os de amigos e depois de irmãos, iniciando um novo estilo de vida: a vida em comunidade (Lc 8, 1-3). É a Igreja que começava, em que todos se entendem, se amam, se ajudam, rezam juntos (Mc 3, 13-15; Mt 10, 1-4; Lc 6, 12-16). É o novo Povo de Deus, reunido pelo Pastor. Dentro desse grupo, Jesus escolheu um chefe, Pedro, ao qual deu poderes e autoridade especial sobre os outros (Mt 16, 13-19).
Os grandes poderes que Jesus possuía, também conferiu aos apóstolos:
3. Ensinar a sua doutrina, que é o Evangelho (Mt 28, 16-20; Mc 16, 14-20).
Antes de enviar os apóstolos ao mundo, Jesus lhes promete o Espírito Santo para confirmá-los na sua missão: "Eu pedirei ao Pai e Ele vos dará o outro Confortador, o Espírito Santo e vos recordará tudo o que vos disse" (Jo 14, 16-17). E o Espírito Santo desce sobre os apóstolos (Veja At 2, 2-4).
Preparados, instruídos e munidos dos poderes e cheios do Espírito Santo, os apóstolos foram pelo mundo pregando, batizando, ensinando, perdoando os pecados e celebrando os "mistérios" (a Santa Missa), construindo a Igreja, o novo Povo de Deus. Hoje esta Igreja está presente em todo recanto da Terra. Os poderes de celebrar a missa, perdoar os pecados e pregar o Evangelho continuam sempre na Igreja fundada por Jesus.
São Pedro é eleito chefe supremo da Igreja
Pedro recebeu de Jesus o poder supremo de jurisdição sobre toda a Igreja. A este poder chamamos Primado de Pedro, que abrange não só o poder de jurisdição nas verdades de fé e de moral, mas também na disciplina e no governo da Igreja toda.
Jesus muda o nome de Pedro (Jo, 1, 42): "Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Kefas, isto é, Pedro" (Kefas em grego significa pedra dura, rochedo).
Jesus promete o Primado a Pedro para dirigir a Igreja (Veja Mt 16, 13-19), dirigindo suas palavras apenas a ele, que seria o detentor das chaves, isto é, o chefe supremo do Reino dos céus aqui na Terra, que é a Igreja.
Jesus confere a Pedro o primado sobre toda a Igreja quando lhe pede para apascentar suas ovelhas (Veja Jo 21, 15-17).
Depois que Jesus subiu aos céus, Pedro dirige e governa a Igreja:
- presidiu e dirigiu a escolha de Matias para o lugar de Judas (At 1, 1-25)
- é o primeiro a anunciar o Evangelho no dia de Pentecostes (At 2, 14)
- testemunha diante do Sinédrio a mensagem de Cristo (At 4, 8)
- acolhe na Igreja o primeiro pagão, Cornélio (At 10, 1)
- fala primeiro no Concílio dos Apóstolos de Jerusalém e decide sobre a questão da circuncisão: "Então toda a assembléia silenciou" (At 15, 7-12).
Os sucessores de Pedro atestam claramente o seu primado e o de seus sucessores: "A Igreja foi construída sobre Pedro" (Tertuliano); "Sobre um só foi construída a Igreja: Pedro" (São Cipriano); "Onde há Pedro, aí há a Igreja de Jesus Cristo" (S. Ambrósio)
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