A Solenidade que celebramos neste domingo não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para fazê-los comungar nesse mistério de amor. O Evangelho apresenta o encontro final de Jesus ressuscitado com os seus discípulos, num monte da Galileia.
Missão – Na segunda parte, Mateus descreve o
envio dos discípulos em missão pelo mundo. A Igreja de Jesus é, essencialmente,
uma comunidade missionária, cuja missão é testemunhar no mundo a proposta de
salvação e de libertação que Jesus veio trazer aos homens e que deixou nas mãos
e no coração dos discípulos.
Cristãos – A primeira nota do envio e do mandato
que Jesus dá aos discípulos é a da universalidade… A missão dos discípulos
destina-se a “todas as nações”. A segunda nota dá conta das duas fases da
iniciação cristã, conhecidas da comunidade de Mateus: o ensino e o batismo.
Começava-se pela catequese, cujo conteúdo eram as palavras e os gestos de
Jesus. Quando os discípulos estavam informados da proposta de Jesus, vinha o
batismo – que selava a íntima vinculação do discípulo com o Pai, o Filho e o
Espírito Santo.
Até o fim dos tempos – Uma última
nota: Jesus estará sempre com os discípulos, “até ao fim dos tempos”. Esta
afirmação expressa a convicção – que todos os crentes da comunidade de Mateus
possuíam – de que Jesus ressuscitado estará sempre com a sua Igreja,
acompanhando a comunidade dos discípulos na sua marcha pela história,
ajudando-a a superar as crises e as dificuldades da caminhada.
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