Santa Maria – A Virgem Maria realizou da maneira mais perfeita a obediência da fé. Na fé, Maria acolheu o anúncio e a promessa trazida pelo anjo Gabriel, acreditando que “nada é impossível a Deus” (Lc 1,37), e dando o seu assentimento: “Eu sou a serva do Senhor; faça-se de mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).
Maria Santa – Durante toda a sua vida e até a sua última provação, quando Jesus, seu filho, morreu na cruz, sua fé não vacilou. Maria não cessou de crer “no cumprimento” da Palavra de Deus. Por isso a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé.
Mãe de Deus – O Concílio de Trento (ano de 431) proclamou Maria como Mãe de Deus, por ter concebido em seu seio o Filho de Deus: “Mãe de Deus, não porque o Verbo de Deus tirou dela a sua natureza divina, mas porque é dela que ele tem o corpo sagrado, dotado de uma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne”.
Maria unida a Cristo e à Igreja – O papel de Maria para com a Igreja é inseparável de sua união com Cristo. “Esta união de Maria com seu Filho na obra da salvação manifesta-se desde a hora de sua concepção virginal até a sua morte”. E com ânimo materno uniu-se ao seu sacrifício, consentindo, com amor, na imolação da vítima por ela gerada. Finalmente, pelo próprio Jesus, moribundo na cruz, é dada como mãe ao discípulo, com estas palavras: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19,26).
Mãe da Igreja – Após a ascensão do seu Filho, Maria “assistiu com suas orações a Igreja nascente”. Reunida com os apóstolos e algumas mulheres, “vemos Maria pedindo, também ela, com suas orações, o dom do Espírito Santo, o qual, na anunciação, a tinha coberto com sua sombra”. Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja, sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira.
Rainha do Universo – A Imaculada Virgem, preservada de toda mancha, terminado o curso da vida terrestre, foi levada em corpo e alma à glória celeste. E, para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo.
Maria assunta ao Céu – Em 1950, o Papa Pio XII proclamou como dogma da Igreja Católica, a Assunção da bem-aventurada Virgem Maria. A assunção de Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos cristãos.
Mãe dos Cristãos – Todos os cristãos do mundo, de todas as épocas e de todos os lugares, a amaram, veneraram e recorreram a ela como verdadeira Mãe e poderosa intercessora. Inúmeras cidades e povos a escolheram como Padroeira. Arquitetos construíram-lhe grandes catedrais e lançaram-na nos obeliscos mais altos. Poemas e artistas cantaram-na em seus poemas. O mundo inteiro está encantado diante da beleza dessa mulher. Ela é a Mãe de Jesus, Mãe da Igreja e nossa Mãe.
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