No Evangelho deste domingo (Lc 14, 1.7-14) Jesus participa
de um banquete na casa de um fariseu. Para a explicação deste texto, vamos
recorrer ao texto do Pe. Cantalamessa (Pregador do Papa).
No Evangelho deste domingo (Lc 14, 1.7-14) Jesus participa
de um banquete na casa de um fariseu. Para a explicação deste texto, vamos
recorrer ao texto do Pe. Cantalamessa (Pregador do Papa).
Mistério – Os detalhes
da morte, enterro e assunção da Virgem Maria são um dos maiores mistérios do
Novo Testamento. A Igreja usa o texto da Carta de São Paulo (1Cor 15, 20-23) e
do Apocalipse (Ap 11, 19; 12, 1), para fundamentar o dogma. Nenhuma descrição
ou fato histórico é citado. Apresentamos aqui as descobertas mais recentes
sobre o assunto:
Cronograma – Um cronograma
aproximado da vida de Maria seria o seguinte: nasceu no ano 20 a.C., aproximadamente,
filha de Ana e Joaquim. No final do ano 7 a.C. (com 13 anos) deu à luz Jesus,
na cidade de Belém. Maria assistiu a crucificação e morte de Jesus em abril do
ano 30 d.C., com 50 anos de idade. Segundo Hipólito de Tebas (autor bizantino
do século VII), a Virgem Maria viveu onze anos após a morte de Jesus, morrendo
no ano de 41 d.C. (com 61 anos de idade).
João Paulo II – Em catequese,
no dia 9 de julho de 1997, o Papa João Paulo II disse que o primeiro testemunho
de fé na assunção da Virgem Maria aparece nas histórias apócrifas, intituladas
"Transitus Mariae", cujo
núcleo original remonta aos séculos II e descreve a morte, o sepultamento, o
túmulo e a ascensão de Maria aos Céus. Segundo a palavra do Pontífice este
texto reflete uma intuição da fé do povo de Deus.
O texto – O autor do “Transitus Mariae” usa o pseudônimo de
Melitão. Existiu um Melitão, Bispo de Sardes, no ano de 150, mas não deve ser o
mesmo. O autor diz que escutou de São João apóstolo a seguinte história: Maria
vivia em sua casa, quando recebeu a visita de um anjo anunciando que, em três
dias, seria elevada aos céus. Então ela pediu ao anjo que gostaria que todos os
apóstolos estivessem reunidos.
Morte – Três dias
depois, Maria morreu na presença de todos os apóstolos. Pedro recebeu uma
mensagem de Cristo: ele deveria tomar o corpo de Maria e levar à direita da
cidade, até o oriente, onde encontraria um sepulcro novo. Ali deveria depositar
o corpo de Maria e aguardar um novo aparecimento de Cristo.
Enterro – Os apóstolos
assim fizeram: colocaram o corpo num caixão, saíram de Jerusalém, à direita da
cidade, entraram no Vale de Josafat (ou vale do Cedron), no caminho para o
Monte das Oliveiras, depositaram o corpo no sepulcro, fecharam com uma pedra e
ficaram esperando.
Assunção – Cristo
ressuscitado apareceu, saudando a todos: “A paz esteja convosco”. Pedro disse:
“Senhor, se possível, parece justo que ressuscite do corpo de sua mãe e a
conduza contigo ao Céu”. Jesus disse:
“Tu que não aceitasse a corrupção do pecado não sofrerás a corrupção do corpo
no sepulcro”. E os anjos a levaram ao paraíso. Enquanto ela subia, Jesus falou
aos apóstolos: “Do mesmo modo que estive com vocês até agora, estarei até o fim
do mundo”. E desapareceu entre as nuvens junto com os anjos e Maria.
Impressionante descoberta – A arqueologia
estudou durante anos os detalhes da pequena igreja existente no local descrito
pelo texto “Transitus Mariae” sem
nada encontrar. Em 1972, uma chuva torrencial alagou a igreja e exigiu a
reconstrução do piso. Ao remover o piso, apareceu um grande porão, com uma
câmara funerária do primeiro século. Todas as descrições do livro apócrifo
estavam confirmadas.
QUER LER MAIS – Se você se
interessou pelo assunto, nós podemos lhe oferecer a história completa do
“Túmulo de Maria” escrita pelo teólogo católico Ariel Alvarez Valdes (17 pág.
em castelhano) com fotos e desenhos do túmulo; a audiência de 9/7/97 do Papa
João Paulo II “A Assunção de Maria, verdade de fé” (5 pág, em
português); o texto completo do livro apócrifo “Transitus
Mariae”, escrito no século II (16 pág. em castelhano). Solicite por E-mail.
Os “ditos” que o Evangelho de hoje (Lc 12,49-53) nos
apresenta são dos textos mais obscuros e difíceis de interpretar de todo o Novo
Testamento. Particular dificuldade oferece o versículo 49, formado com palavras
estranhas ao vocabulário de Lucas. Para a explicação deste texto, vamos
recorrer ao texto do Pe. Cantalamessa (Pregador do Papa).
A Palavra de Deus que a liturgia deste domingo nos propõe
convida-nos à vigilância: o verdadeiro discípulo não vive de braços cruzados,
numa existência de comodismo e resignação, mas está sempre atento e disponível
para acolher o Senhor, para escutar os seus apelos e para construir o “Reino”. O
Evangelho das missas deste domingo começa com uma referência ao “verdadeiro
tesouro” que os discípulos devem procurar e que não está nos bens deste mundo:
trata-se do “Reino” e dos seus valores. A questão fundamental é: como descobrir
e guardar esse “tesouro”? A resposta é dada em três “parábolas”, que apelam à
vigilância.