Nas semanas anteriores vimos que Dogmas são verdades propostas pela Igreja Católica com o objetivo de aumentar a nossa fé. Já vimos os 37 Dogmas sobre Deus, criação do mundo, Ser Humano, Jesus Cristo, Maria, sobre o Papa e a Igreja e sobre os sacramentos. Hoje apresentaremos os 4 primeiros dogmas sobre o final dos tempos.
Dogma 38: A morte e sua origem – A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado. Por revelação sabemos que Deus dotou o homem, no paraíso, do Dom pré-natural da imortalidade do corpo. Mas por castigo, ao quebrar a ordem Divina, ficou condenado a morrer. Na Bíblia temos: "Adão havia sido ameaçado: 'O dia que comeres daquele fruto, morrerás...'".(Gn 2,17); “Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte..." (Rm 5,12).
Dogma 39: O Céu (Paraíso) – As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu. Nas Sagradas Escrituras Jesus representa a felicidade do céu sob a imagem de um banquete de bodas: "...enquanto iam comprá-lo, chegou o noivo, e as que estavam preparadas entraram com o noivo ao banquete de boda, e a porta foi fechada" (Mt. 25,10); a condição para alcançar a vida eterna é conhecer a Deus e a Cristo: "Esta é a vida eterna, que te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro e a Teu enviado Jesus Cristo." (Jo 17,3); "Bem-aventurados os limpos de coração porque eles verão a Deus." (Mt 5,8); "Nem o olho viu e nem o ouvido ouviu segundo a inteligência humana, o que Deus preparou para os que Lhe amam." (1Cor 2,9).
Dogma 40: O Inferno – As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno. O inferno é um lugar de eterno sofrimento onde se acham as almas dos condenados. Negam a existência do inferno aqueles que não acreditam na imortalidade pessoal (materialismo). Na Bíblia, Jesus ameaça com o castigo do inferno: "Se teu olho direito é causa de pecado, retira-o e afasta-o de ti; muito mais te convém que percas um de teus membros do que tenhas todo o corpo jogado na geena..." (Mt 5,29); "E não temais aos que matam o corpo e não podem atingir a alma; temais bem mais àquele que pode levar a alma e o corpo à perdição, destinando-os à geena..." (Mt 10,28); "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que percorreis mar e terra para fazer um prosélito, e quando chegais a fazê-lo, o fazeis filho da condenação ao dobro de vós mesmos!" (Mt 23,15); "Então dirá também aos de sua esquerda: 'Afastai-vos de mim, malditos, ao fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos...'" (Mt 25,41); "E irão estes a um castigo eterno, e os justos a uma vida eterna." (Mt 25,46). São Paulo, em 2Ts 1,9, afirma: "Serão castigados à eterna ruína, longe da face do Senhor e da glória de Seu poder..."
Dogma 41: O Purgatório – As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação. A existência do Purgatório se prova especulativamente pela Santidade e Justiça de Deus. Esta exige que apenas as almas completamente purificadas sejam exibidas no céu; Sua Justiça reclama que sejam pagos os restos de penas pendentes, e por outro lado, proíbe que as almas unidas em caridade com Deus sejam atiradas ao inferno. Por isso se admite um estado intermediário que purifique e de duração limitada.As Sagradas Escrituras nos ensinam indiretamente a existência do purgatório concedendo a possibilidade da purificação na vida futura: "Por isso mandou fazer este sacrifício expiatório em favor dos mortos para que ficassem liberados do pecado..." (2Mc 12,46); "Quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado nem neste tempo nem no vindouro...".
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