Nas semanas anteriores vimos que Dogmas são verdades propostas pela Igreja Católica com o objetivo de aumentar a nossa fé. Já vimos os 28 primeiros Dogmas sobre Deus, criação do mundo, Ser Humano, Jesus Cristo, Maria e sobre o Papa e a Igreja. Hoje apresentaremos os primeiros dogmas sobre os sacramentos.
Dogma 29: O Batismo é o verdadeiro sacramento instituído por Cristo – O Batismo foi instituído, quanto a sua matéria, quando Cristo se fez batizar, e quanto a sua forma quando o Senhor ressuscitou e nos deu essa forma (cf. Mt. 28,19). Eis a fundamentação bíblica: “Aquele que não nascer pela água e pelo Espírito não entrará no Reino de Deus” (Jo 3,5); “ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19).
Dogma 30: A Confirmação é verdadeiro e próprio sacramento – Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo (São Tomás de Aquino). Os Apóstolos eram conscientes que efetuavam um rito sacramental, consistente na imposição das mãos e a oração que tinha como efeito a comunicação do Espírito Santo. Eis o que diz a Bíblia: “Ficaram todos cheios do Espírito Santo" (Pentecostes em At 2,4); Pedro e João são enviados à Samaria, para que recebam ao Espírito Santo, pois ainda não havia vindo sobre nenhum deles" (At 8,14); E impondo-lhes Paulo suas mãos, desceu sobre eles o Espírito Santo" (At 19,6).
Dogma 31: A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados – Assim como Jesus tinha perdoado os pecados durante sua vida terrena (Mt 9,2; Mc 2,5; Lc 5,20), assim também agora participa a seus Apóstolos esse poder de perdoar. As palavras de Jesus Cristo se referem ao perdão real dos pecados pelo Sacramento da Penitência. O poder de perdoar não foi concedido aos Apóstolos como carisma pessoal, mas sim à Igreja como instituição permanente para passá-lo aos sucessores dos Apóstolos. “Eu te darei as chaves do reino de os céus" (Mt 16,19): O possuidor das chaves do Reino dos céus tem a pleno poder para admitir ou excluir qualquer pessoa deste Reino. “a quem perdoares os pecados, lhes serão perdoados, a quem não perdoares, lhes serão retidos”(Jo 20,21).
Dogma 32: A Confissão dos pecados é instituição divina e necessária à salvação – O poder para reter ou perdoar os pecados não se pode exercer devidamente se aquele que possui tal poder não conhece a culpa da disposição do penitente. Para ele é necessário que o penitente se acuse. Os reformadores negaram que a Confissão particular dos pecados fosse de instituição Divina e necessária para a salvação.
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