sábado, 31 de agosto de 2002

O Primado de Pedro

A doutrina católica do Papado está baseada na Bíblia e é derivada da evidente primazia de São Pedro entre os Apóstolos de Cristo.  No Novo Testamento existem 50 passagens que atestam Pedro como o chefe da Igreja. Neste artigo descreveremos as principais citações.

Tu és Rocha – Mt 16,18: "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela". A pedra ("petra", em grego) aqui se refere ao próprio São Pedro e não à sua fé ou a Jesus Cristo. Cristo aparece aqui não como o fundamento, mas como o arquiteto que "edifica". Hoje, o consenso comum da grande maioria dos pesquisadores e comentaristas bíblicos favorece esta dedução católica tradicional. Aqui se diz que São Pedro é a pedra-fundamental da Igreja tornando-o cabeça e chefe da família de Deus (a semente da doutrina do papado).
O Poder das Chaves – Mt 16,19: "Eu te darei as chaves do Reino dos Céus...". O "poder das chaves" expressa a autoridade administrativa e disciplina eclesiástica com relação às necessidades da fé, como em Is 22,22 (Is 9,6; Jó 12,14; Ap 3,7). É deste poder que surge o uso de censuras, excomunhão, absolvição, disciplina batismal, imposição de penas e poderes legislativos.

Ligar e Desligar – Mt 16,19: "...e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado no céu". "Ligar" e "desligar" são termos técnicos usados pelos rabinos e que têm o significado de "permitir" e "proibir" com relação à interpretação da lei e, secundariamente, "condenar", ou "liberar". Assim, a São Pedro e aos papas é dada a autoridade para determinar as regras de doutrina e vida, por virtude da revelação e orientado pelo Espírito Santo (Jo 16,13), e para exigir obediência por parte da Igreja.

Primeiro Apóstolo – O nome de Pedro aparece em primeiro lugar em todas as listas que enumeram os apóstolos (Mt 10,2; Mc 3,16; Lc 6,14; At 1,13). É ele o único entre os Apóstolos que recebe um novo nome, Pedra, solenemente conferido (Jo 1,42, Mt 16,18). É também o único apóstolo mencionado pelo nome quando Jesus Cristo orou para que "a sua fé (de Pedro) não desfalecesse" (Lc 22,32).  Pedro foi o primeiro a confessar a divindade de Cristo (Mt 16,16)  e o primeiro apóstolo a correr e entrar no túmulo vazio de Jesus (Lc 24,12; Jo 20,16).

Líder da Igreja – Pedro é reconhecido pelo anjo como o líder e representante dos apóstolos (Mc 16,7); é respeitado pelos judeus (At 4,1-13) como líder e porta-voz dos cristãos, e pelas pessoas comuns da mesma maneira (At 2,37-41; 5,15).  As palavras de Pedro são as primeiras a serem registradas, bem como são as mais importantes no discurso anterior ao Pentecostes (At 1,15-22).  Pedro toma a liderança na escolha do substituto para o lugar de Judas Iscariotes (At 1,22) e é a primeira pessoa a falar após Pentecostes, tendo sido ele, portanto o primeiro cristão a "pregar o Evangelho" na Era da Igreja (At 2,14-36). 

Administrador da Igreja – Pedro lança a primeira excomunhão (anátema sobre Ananias e Safira) enfaticamente confirmada por Deus (At 5,2-11); preside e abre o primeiro Concílio da Cristandade e estabelece princípios que serão posteriormente aceitos (At 15,7-11). Cornélio é orientado por um anjo a procurar Pedro para ser instruído no cristianismo (At 10,1-6).  Foi ele o primeiro a pregar o arrependimento cristão e o batismo (At 2,38).  Pedro (presumivelmente) tomou a liderança no primeiro batismo em massa (At 2,41) e comandou o batismo dos primeiros cristãos gentios (At 10,44-48).  Pedro age (fortemente indicado) como o bispo/pastor chefe da Igreja (1Pd 5,1), exortando todos os outros bispos ou "anciãos".

Milagres de Pedro – Pedro realiza o primeiro milagre da Era da Igreja, curando um aleijado (At 3,6-12). Até a sombra de Pedro realiza milagres (At 5,15) e é ele a primeira pessoa após Cristo a ressuscitar uma pessoa (At 9,40).

sábado, 24 de agosto de 2002

A aparição de Nossa Senhora de Guadalupe - Parte II

Na semana passada falamos das aparições de Nossa Senhora de Guadalupe. Vimos que ela apareceu várias vezes ao índio Juan Diego pedindo a construção de um templo.  Este foi até o bispo da cidade, que não acreditava na sua história.  Depois da quarta aparição de Nossa Senhora, o índio levou ao bispo flores milagrosas; ao abrir sua tilma (manto) com as flores, estava estampado com a imagem da Virgem.

O Tecido – A imagem da Virgem de Guadalupe foi impressa em uma tela grosseira do manto de um índio asteca, no dia 9 de dezembro de 1531, num sábado, e apresenta detalhes maravilhosos e sobrenaturais.  O tecido de cacto é perecível, por ser de vegetal grosseiro tão frouxo e irregular como estopa.  É tão ralo que, através dele, se pode ver o povo e a igreja.  Não deveria durar mais do que 20 anos .... mas continua até hoje. 

Conservação – O manto está exposto, durante séculos, sem maiores cuidados, aos rigores do calor, da poeira e da umidade, e mesmo assim seu tecido não se desfibrou, nem tampouco perdeu as cores da figura.  A igreja de Guadalupe fica próxima a um lago salgado, de onde exala gases corrosivos que corroem até ouro, prata e bronze; mas até hoje não causaram qualquer dano à pintura.

Ácido – Foi derramado ácido nítrico sobre o manto, não lhe causando qualquer mancha ou corrosão.  Num atentado, foi colocada uma bomba junto ao manto (aos pés da imagem), destruindo parte da igreja e tudo que estava próximo; nada aconteceu ao manto.

Testes Científicos – O prof. Richard Kuhn, prêmio Nobel de química concluiu que as tintas usadas na pintura “não pertencem ao reino vegetal, animal ou mineral”. Dois estudiosos norte-americanos (doutor Calagan, da NASA, e o prof. Jody B. Smith, catedrático de Filosofia da Ciência no Pensacolla College) submeteram a imagem à análise fotográfica com raios infravermelhos. As suas conclusões foram as seguintes: a tela não possui preparação alguma, o que torna inexplicável, à luz dos conhecimentos humanos, que os corantes impregnem uma fibra tão inadequada e nela se conservem; não há esboços prévios, ou seja, a imagem foi pintada diretamente, tal qual a vemos, sem esboços nem retificações; não há pinceladas; a técnica empregada é desconhecida na história da pintura.

Fotografia? – A Kodak do México afirmou que a imagem se parecia com uma fotografia impressa no tecido.  Impossível, pois em 1531 não havia nem câmeras, nem fotografias.

Os Olhos – O mais impressionante é a imagem dos olhos da Virgem.  Como numa imagem real, existe na pupila de Nossa Senhora, o reflexo do instante em que Juan Diego abre o manto e deixa cair as rosas; na cena é possível ver um índio perante um franciscano, que chora, e várias pessoas ao seu redor.  Diversos cientistas estudaram o mistério da figura dos olhos da Virgem: os resultados certificam a presença de uma tripla reflexão (efeito Samson-Purkinje), característica de todo olho humano vivo; as imagens estão localizadas exatamente onde elas deveriam estar de acordo com tal efeito, e também a distorção das imagens combina com a curvatura da córnea. Mais recentemente procedeu-se a digitalização da imagem dos olhos: a imagem da pupila foi dividida em 27.778 partes, cada uma ampliada 10.000 vezes.  Confirmaram-se os resultados anteriores.

sábado, 17 de agosto de 2002

A aparição de Nossa Senhora de Guadalupe - Parte I

Um pouco de História – Era o ano de 1531. Dez anos depois da tomada da Cidade do México, a guerra chegara ao fim e houve paz entre os povos. Desta maneira, começou a brotar a fé, o conhecimento do Deus Verdadeiro.


Primeira aparição – Neste tempo, um índio chamado Juan Diego (inicialmente conhecido pelo nome nativo de Cuautitlan), num sábado de madrugada, pouco antes do amanhecer, estava a caminho do Tlatilolco para ser instruído em coisas divinas. Ao chegar na montanha conhecida como Tepeyacac, ouviu uma voz que vinha do alto, chamando-o: "Juanito, Juan Dieguito". Tomando coragem, subiu a montanha para ver quem o chamava. Quando alcançou o topo, viu uma Senhora parada que disse-lhe para se aproximar. Ela se identificou como a Virgem Maria, Mãe do Deus Vivo, pedindo-lhe que fosse até o Bispo do México e lhe falasse sobre o Seu desejo de que naquele lugar fosse construída uma Igreja. Juan Diego foi até o Bispo, descrevendo-lhe tudo o que havia visto e conversado com a Senhora.  O bispo (Juan de Zumarraga, um frei franciscano), porém, não acreditou na história, dispensando o índio.


Segunda aparição – Juan Diego retornou no mesmo dia ao topo da montanha e encontrou-se com a Senhora do Céu, que o esperava no mesmo local.  Explicou que o Bispo não havia acreditado na sua história e suplicou que enviasse uma pessoa mais importante para convencer o Bispo.  A Virgem, entretanto, lhe instruiu que voltasse ao Bispo no dia seguinte e insistisse na construção do templo.


Terceira aparição – No domingo, após a missa, Diego encontrou-se novamente com o bispo e, chorando, repetiu toda a aparição.  O bispo novamente não acreditou, pedindo um sinal da aparição. Na segunda-feira, Juanito não procurou pela Senhora, visto que um tio doente precisava do seu auxílio.


Quarta aparição – Na terça-feira, quando procurava auxílio para o tio que estava à morte, a Virgem novamente apareceu a Juan Diego, garantindo-lhe a cura do seu querido tio e pedindo-lhe que novamente procurasse o Bispo. Indicou que levasse como sinal de sua aparição, algumas flores que haviam nascido no topo da montanha.  Indo até o local apontado, Juan Diego espantou-se com a variedade de esquisitas rosas de Castilha que haviam brotado bem antes do tempo, porque, estando fora da época, deveriam estar congeladas. Colheu as rosas e envolveu-as com o manto que usava para se proteger do frio, levando-as em seguida ao Bispo.


O Bispo – Ao chegar à igreja, depois de esperar por várias horas, entrou na sala do Bispo, dizendo que aquele era o sinal.  Desenrolou o manto onde estavam as flores frescas e perfumadas e quando elas caíram ao chão, subitamente apareceu no tecido de sua capa, o desenho da preciosa imagem de Nossa Senhora, como ela é vista até hoje no templo de Tepeyacac, chamada Nossa Senhora de Guadalupe.  Ao ver a imagem, o Bispo e todos os presentes na sala, caíram de joelhos. Em profundo arrependimento Frei Zumarraga rezava e pedia perdão por não ter acreditado e atendido ao desejo da Virgem. Ao se pôr de pé, desamarrou do pescoço de Juan Diego o manto em que aparecia a imagem da Senhora do Céu, levando-a para ser colocada em sua capela particular. Juan Diego permaneceu por mais um dia na casa do Bispo, a seu pedido.


O Templo – No dia seguinte o Bispo pediu-lhe: "Bem! Mostre-nos onde a Senhora do Céu desejava ser erguido o Seu templo". Após indicar o lugar, Juan Diego dirigiu-se à casa do tio, encontrando-o curado. No local apontado por Juanito, no Tepeyacac, foi erguido o templo da Rainha.  O senhor Bispo transferiu, então, a sagrada imagem da amada Senhora do Céu para a Igreja principal. Toda a cidade se comoveu: vinham ver e admirar sua devota imagem e fazer suas orações. Muitos se maravilharam, por ter acontecido tal milagre divino, porque nenhuma pessoa deste mundo pintou sua preciosa imagem.  

Na próxima semana vamos descrever os mistérios da imagem que apareceu no manto.

sábado, 10 de agosto de 2002

Aparições de Nossa Senhora

Milagres – Os milagres, os prodígios e os sinais são sempre a assinatura de Deus, um entre seus vários cartões de visita para os descrentes; principalmente, são uma forma didática de mostrar aos homens que Deus tudo pode, que Ele não pode ser analisado sob o referencial da espécie humana.


Tomé – Não precisamos milagres para crer em Nossa Senhora. Ela, por seus próprios méritos em ser a escolhida para ser mãe de Nosso Salvador já se fez digna de nosso amor e de nossa  veneração. Entretanto, existe muitas vezes um traço de Tomé (só ver para crer) em todos nós; dessa forma, os milagres são para os que crêem uma fonte de forte  renovação de seu credo e, para os que não crêem, uma oportunidade de provar pelos sentidos a graça da conversão, a graça de saber que o Senhor quer realizar maravilhas ainda maiores em sua vida.


Aparições – Existem 17 aparições de Nossa Senhora reconhecidas pela Igreja Católica.  Sete aparições foram reconhecidas pelo Bispo local da época, sendo também aceitas pela Igreja.  Dez aparições estão em processo de exame pelo Vaticano e 47 não tiveram o processo de reconhecimento iniciado.  Entre as aparições que estão sendo examinadas pela Igreja, encontram-se as de Medjugorje (Bósnia) e de Angüera, no Brasil, onde, desde 1987 a Virgem aparece para inúmeras pessoas (apareceu para mais de 80.000 pessoas de uma só vez).


Aparições reconhecidas – A Igreja Católica reconheceu as seguintes aparições: para Catarina (1347) em Siena  (Itália); a Juan Diego (1531) em Guadalupe (México); para Maria de Agreda (1600) em Agreda (Espanha); a Catherine Laboure (1830) em Rue du Bac (França); ao Padre Genettes (1836) em Ol of Victories (Paris); à Irmã Justine Bisqueyburu (1840) em Blangy (França); a Malaine Calvat e Maximin Giraud (1846) em La Salette (França); para Bernadette Soubirous (1858) em Lourdes (França); a Estelle Faguette (1876) em Peleyoisin (França); a 15 pessoas (1879) em Knock (Irlanda); para Lúcia, Francisco e Jacinta (1917) em Fátima (Portugal); a Voisin e Degeimbre (1932) em Beauraing (Bélgica); para Mariette Beco (1933) em Banneaux (Bélgica); à abençoada Faustina (1937) na Polônia; a milhares de pessoas (1968) em Zeitun (Egito); à Irmã Agnes Sasagawa (1973) em Akita (Japão) e a Edward Martinez (1980) em Cuapa (Nicarágua).


Guadalupe – As aparições de Nossa Senhora no México são um marco da fé na América Latina, como nenhum outro. Após uma sangrenta guerra entre os conquistadores espanhóis e o império asteca, a Virgem Santa  aparece a um "pobre índio". Apresentou-se com os traços étnicos e culturais típicos daquele povo tão sofrido – pele morena e olhos puxados – falando em sua língua nativa. Para o mundo da época foi um fato grandioso que uniu pela fé dois mundos tão diferentes. A devoção à "Mãe do Céu Morena" fez dela a padroeira, a Senhora da América Latina.


Fátima – Em 1917 a Virgem pareceu seguidas vezes a três crianças: Lúcia, Francisco e Jacinta.  É a aparição mais polêmica em função dos três segredos apresentados às crianças.  O terceiro segredo de Fátima pesou sobre a humanidade até a poucos anos, quando foi revelado pelo Papa João Paulo II.


Lourdes – Maria Santíssima apareceu como uma mulher de 16 a 18 anos vestida de branco para Bernadette Soubirous, em 1858, na cidade de Lourdes (França).


Zeitun – A Virgem Maria tem aparecido na Igreja Católica Ortodoxa Coopta de Zeitun (Egito) em um corpo luminoso, claro, e com feições definidas, que é visto na parte frontal (do templo) por todos os presentes da igreja – sejam cristãos ou muçulmanos. Existem inúmeras fotografias da aparição. 

sábado, 3 de agosto de 2002

O Escapulário de N. S. do Carmo

O que é – O Escapulário é um cordão que une dois pedaços de pano marrom, um que traz a imagem do Sagrado Coração de Jesus e outro a figura de Nossa Senhora do Carmo. O escapulário é próprio para ser colocado sobre os ombros, ficando uma parte colocada sobre o peito e outra sobre as costas.  


Proteção – Assim sendo, Jesus fica à frente – para que as pessoas, quando se achegarem a nós, primeiro encontrem a Jesus – e Maria, às costas, para que nos cubra com seu manto divino e nos proteja em todas as ocasiões de nossa vida.  Importante: a imagem estampada não é o essencial; desta forma, se as imagens saírem ou desbotarem, nós podemos continuar usando o escapulário normalmente.


1ª Promessa – Segundo a Tradição da Igreja, a Santíssima Virgem entregou o escapulário ao Vigário Geral da Ordem dos Carmelitas, São Simão Stock, a 16 de Julho de 1251, com estas palavras: "Recebe este hábito; aquele que morrer com ele, não padecerá o fogo eterno".  O Papa Pio XII faz alusão a este fato quando diz: "Não se trata de assunto de pouca importância, senão de conseguir a vida eterna em virtude da promessa feita, segundo a tradição, pela Santíssima Virgem!".


2ª Promessa – A segunda promessa de Nossa Senhora foi feita ao Papa João XXII. Referindo-se aos que levarem o escapulário durante sua vida, diz o seguinte: "Eu, mãe bondosa, descerei no primeiro sábado após sua morte, e a quantos achar no purgatório, livrarei e levarei à vida eterna" O próprio Papa confirmou esta indulgência em favor daqueles que usassem o escapulário.


Promessas – São 7 as promessas de Nossa Senhora aos que levarem o escapulário: aquele que morrer com o escapulário não padecerá o fogo do inferno; intercessão em favor daqueles que, após a morte estiverem detidos no purgatório; assistência, ajuda nas dificuldades da vida; a Virgem do Carmo livrará quanto antes, principalmente no sábado depois da morte, a quantos forem ao purgatório; salvação em todos os perigos, pela virgem Santíssima do Carmo; cada vez que se beija o Santo Escapulário, ganha-se 500 dias de indulgências; morrer com a graça de Deus.


N.S. do Carmo – Destas promessas, surgiu a famosa promessa de Nossa Senhora do Carmo: "Na vida protejo, na morte ajudo e depois da morte salvo". Maria acompanha carinhosamente durante a vida aos que levam o escapulário, está junto a eles na hora importante da morte e não os abandona após a morte, querendo vê-los na felicidade eterna.


Imposição do Escapulário – É importante saber que o primeiro escapulário que levamos, deve ser abençoado e colocado por um sacerdote.  Chamamos isto imposição do escapulário. Se isso não for possível, use da mesma forma e na primeira oportunidade deixe-o impor pelo sacerdote.  Uma vez colocado nunca mais se deve ficar sem ele. Deve-se levar contínua e constantemente, de dia e de noite, até a morte. Se por diferentes motivos não pode ser levado sobre os ombros, leve-o ao menos consigo, e a noite antes de deitar, coloque-o e reze três Ave-Marias em honra de Nossa Senhora, e três Pai-Nosso. Agradeça assim a graça de sua fé e proteção que recebeu da Mãe de Deus durante o dia.

 


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PESQUISA BÍBLICA – Contradição de Jesus?


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