sábado, 10 de agosto de 2002

Aparições de Nossa Senhora

Milagres – Os milagres, os prodígios e os sinais são sempre a assinatura de Deus, um entre seus vários cartões de visita para os descrentes; principalmente, são uma forma didática de mostrar aos homens que Deus tudo pode, que Ele não pode ser analisado sob o referencial da espécie humana.


Tomé – Não precisamos milagres para crer em Nossa Senhora. Ela, por seus próprios méritos em ser a escolhida para ser mãe de Nosso Salvador já se fez digna de nosso amor e de nossa  veneração. Entretanto, existe muitas vezes um traço de Tomé (só ver para crer) em todos nós; dessa forma, os milagres são para os que crêem uma fonte de forte  renovação de seu credo e, para os que não crêem, uma oportunidade de provar pelos sentidos a graça da conversão, a graça de saber que o Senhor quer realizar maravilhas ainda maiores em sua vida.


Aparições – Existem 17 aparições de Nossa Senhora reconhecidas pela Igreja Católica.  Sete aparições foram reconhecidas pelo Bispo local da época, sendo também aceitas pela Igreja.  Dez aparições estão em processo de exame pelo Vaticano e 47 não tiveram o processo de reconhecimento iniciado.  Entre as aparições que estão sendo examinadas pela Igreja, encontram-se as de Medjugorje (Bósnia) e de Angüera, no Brasil, onde, desde 1987 a Virgem aparece para inúmeras pessoas (apareceu para mais de 80.000 pessoas de uma só vez).


Aparições reconhecidas – A Igreja Católica reconheceu as seguintes aparições: para Catarina (1347) em Siena  (Itália); a Juan Diego (1531) em Guadalupe (México); para Maria de Agreda (1600) em Agreda (Espanha); a Catherine Laboure (1830) em Rue du Bac (França); ao Padre Genettes (1836) em Ol of Victories (Paris); à Irmã Justine Bisqueyburu (1840) em Blangy (França); a Malaine Calvat e Maximin Giraud (1846) em La Salette (França); para Bernadette Soubirous (1858) em Lourdes (França); a Estelle Faguette (1876) em Peleyoisin (França); a 15 pessoas (1879) em Knock (Irlanda); para Lúcia, Francisco e Jacinta (1917) em Fátima (Portugal); a Voisin e Degeimbre (1932) em Beauraing (Bélgica); para Mariette Beco (1933) em Banneaux (Bélgica); à abençoada Faustina (1937) na Polônia; a milhares de pessoas (1968) em Zeitun (Egito); à Irmã Agnes Sasagawa (1973) em Akita (Japão) e a Edward Martinez (1980) em Cuapa (Nicarágua).


Guadalupe – As aparições de Nossa Senhora no México são um marco da fé na América Latina, como nenhum outro. Após uma sangrenta guerra entre os conquistadores espanhóis e o império asteca, a Virgem Santa  aparece a um "pobre índio". Apresentou-se com os traços étnicos e culturais típicos daquele povo tão sofrido – pele morena e olhos puxados – falando em sua língua nativa. Para o mundo da época foi um fato grandioso que uniu pela fé dois mundos tão diferentes. A devoção à "Mãe do Céu Morena" fez dela a padroeira, a Senhora da América Latina.


Fátima – Em 1917 a Virgem pareceu seguidas vezes a três crianças: Lúcia, Francisco e Jacinta.  É a aparição mais polêmica em função dos três segredos apresentados às crianças.  O terceiro segredo de Fátima pesou sobre a humanidade até a poucos anos, quando foi revelado pelo Papa João Paulo II.


Lourdes – Maria Santíssima apareceu como uma mulher de 16 a 18 anos vestida de branco para Bernadette Soubirous, em 1858, na cidade de Lourdes (França).


Zeitun – A Virgem Maria tem aparecido na Igreja Católica Ortodoxa Coopta de Zeitun (Egito) em um corpo luminoso, claro, e com feições definidas, que é visto na parte frontal (do templo) por todos os presentes da igreja – sejam cristãos ou muçulmanos. Existem inúmeras fotografias da aparição. 

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