O pai de Maria – Joaquim era um homem muito rico que vivia atormentado por não ter filhos. Para o povo Judeu era muito importante gerar descendentes. Não ter filhos era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do Messias, como previam as sagradas profecias. Joaquim estava tão angustiado que se retirou para o deserto e jejuou quarenta dias e quarenta noites para que suas preces fossem atendidas.
A mãe de Maria – Ana, como toda esposa judia, esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim Ele o desejasse. Por isso, a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.
Gravidez – Ana e Joaquim não desistiram, rezaram por muito e muito tempo até que, já quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Apresentou-se a ela um anjo de Deus, dizendo que o Senhor ouvira seus pedidos e que ela daria à luz uma criança.
Nascimento – A concepção imaculada de Maria é aceita pela Igreja Católica como dogma de fé (instituído pelo Papa Pio IX em 1854) e comemorada como a festa da Imaculada Conceição de Maria, no dia 8 de dezembro. O nascimento de Maria (por volta do ano 20 a.C.) não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser ela escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus. A Igreja comemora o nascimento de Maria no dia 8 de setembro.
Santidade – No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta". Assim, não foram precisos outros elementos para descrever a santidade de Ana e Joaquim, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação.
Comemoração – A princípio, apenas Santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes (Igreja do Ocidente e do Oriente): em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deveriam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.
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