sábado, 18 de maio de 2002

Os dogmas da Igreja Católica - Parte 6

Os Dogmas sobre Jesus Cristo
 

Nas semanas anteriores vimos que Dogmas são verdades propostas pela Igreja Católica com o objetivo de aumentar a nossa fé. Já vimos os 5 dogmas sobre Deus, os 3 dogmas sobre a criação do mundo e os 3 Dogmas sobre o Ser Humano e os 4 primeiros Dogmas sobre Jesus Cristo.  Hoje veremos os outros 4 dogmas sobre Cristo. 

Dogma 16: Cristo ofereceu-se em sacrifício – Cristo, como homem (natureza humana) era a oferenda do sacrifício; como Deus (natureza divina) juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício.  Em todas as missas nós recordamos o sacrifício de Cristo.  Eis algumas passagens bíblicas: “Eis aqui o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (Jo 1,29); “Cristo nos amou e se entregou por nós em sacrifício e oblação a Deus.” (Ef 5,2); “Porque nosso Cordeiro Pascal, Cristo já foi imolado.” (Rm, 3,25). “Cristo se ofereceu uma vez como sacrifício para tirar os pecados do mundo.” (Hb 9,28). 

Dogma 17: Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz São Paulo atribui à morte de Cristo a reconciliação dos pecados com Deus, ou seja, a restauração da antiga relação de filhos e amigos com Deus (Rm 5,10).  Eis o que diz a Bíblia: “Preço do resgate por muitos” (Mt 20,28); “O qual se deu a Si mesmo em preço do resgate” (1Tm 2,6); “São Justificados por Sua graça” (Rm 3,24); “Ele se deu a Si mesmo por nós para redimir-nos de toda iniqüidade” (1Tm 2,14); “Este é o Meu Sangue da Aliança que se derrama sobre muitos para a remissão dos pecados” (Mt 26,28). 

Dogma 18: Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos – A Igreja nos ensina que, ao terceiro dia, por sua própria virtude, Cristo levantou do sepulcro.  A ressurreição é o argumento mais decisivo sobre a verdade dos ensinamentos de nosso Senhor. “Não deixarás Tu minha alma no inferno, não deixarás que Teu justo experimente a corrupção” (Sl 15,10); “[Cristo predisse:] pois da mesma forma que Jonas esteve no ventre da baleia três dias e três noites, assim também o Filho do homem estará no sei da terra três dias e três noites” (Mt 12,40); “Os apóstolos davam testemunho, com grande poder, da ressurreição do Senhor Jesus” (At 4,33).   

Dogma 19: Cristo subiu em corpo e alma aos Céus e está sentado à direita de Deus Pai – A Igreja nos ensina Cristo subiu aos Céus por sua própria virtude.  É a elevação definitiva da natureza de Cristo e a coroação final de toda obra redentora.  Eis as Escrituras: “com isto, o Senhor Jesus, depois de falar-lhes, foi elevado ao céu e se sentou à direita de Deus” (Mc 16,19; Lc 24,51); “até o dia em que foi levado para cima, depois de haver dado mandamento, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera” (At 1,2).

sábado, 11 de maio de 2002

Os dogmas da Igreja Católica - Parte 5

Os Dogmas sobre Jesus Cristo

Nas semanas anteriores vimos que Dogmas são verdades propostas pela Igreja Católica com o objetivo de aumentar a nossa fé. Já vimos os 5 dogmas sobre Deus, os 3 dogmas sobre a criação do mundo e os 3 Dogmas sobre o Ser Humano.  Existem 8 Dogmas sobre Jesus Cristo, dos quais veremos hoje os 4 primeiros. 
Dogma 12: Jesus Cristo é o verdadeiro Filho de Deus por essência – A Igreja Católica nos ensina que Jesus Cristo possui a mesma natureza divina de Deus Pai.  Devemos crer que Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem.  A Bíblia nos diz que ele é “Emanuel, Deus conosco” (Is 7, 14; 8,8) e “Conselheiro admirável, Príncipe da Paz” (Is 9,6). No batismo no rio Jordão ouviu-se “Tu és Meu Filho amado, em Ti deposito minha complacência” (Mt 3,17) ou então no monte Tabor “Este é Meu Filho muito amado, escutai-O” (Mt 17,5).  O próprio Cristo afirmou: “Não sabias que Eu devo ocupar-me nas coisas que dizem respeito ao serviço de Meu Pai” (Lc 2,49); “As obras que faço em nome de Meu Pai dão testemunho de Mim” (Jo 10,25).

Dogma 13: Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se confundem Este dogma ensina que Jesus possui uma natureza divina e uma natureza humana.  Ele é, ao mesmo tempo, Deus e homem em uma só pessoa.  A prova está em seus milagres e em sua morte.   No Evangelho de João podemos ler “E o Verbo se fez carne ...” (Jo 1,14) e São Paulo escreveu “O qual, sendo de condição divina, não reteve avidamente o fato de ser igual a Deus, mas se despojou de si mesmo, tomando a condição de servo, fazendo-se semelhante e aparecendo em seu porte como homem” (Fil 2,6).

Dogma 14: Cada natureza em Cristo possui uma própria natureza física – A Igreja ensina que, apesar da dupla natureza física, existiu e existe a unidade moral, porque a vontade humana de Cristo se conforma com a livre subordinação à vontade Divina.  Eis algumas passagens bíblicas: “Não seja como Eu quero, mas sim como Tu queres ...” (Mt 26,39); “Não seja feita Minha vontade, mas sim a Tua” (Lc 22,42); “Desci do céu para fazer não a Minha vontade, mas sim a vontade de quem Me enviou” (Jo 6,38); “Ninguém Me tira, Eu a doei voluntariamente, tenho o poder para concedê-la e o poder de recobra-la novamente” (Jo 10,18).

Dogma 15: Cristo, mesmo homem, é Filho natural de Deus – A Igreja nos ensina que o homem Jesus Cristo, que viveu 36 anos na terra (ensinou, orou, fez milagres, comeu, chorou, morreu) é filho natural de Deus.  Eis as Escrituras: “Deus não poupou Seu próprio Filho, mas sim O entregou por todos nós” (Rom 8,32); “Deus tanto amou o mundo que lhe deu Seu Filho Unigênito” (Jo 3,16); “E o verbo se fez carne e habitou entre nós, e pudemos contemplar Sua glória” (Jo 1,14).

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sábado, 4 de maio de 2002

Os dogmas da Igreja Católica - Parte 4

Os Dogmas sobre o Ser Humano

Nas semanas anteriores vimos que Dogmas são verdades propostas pela Igreja Católica com o objetivo de aumentar a nossa fé. Já vimos os 5 dogmas sobre Deus e os 3 dogmas sobre a criação do mundo.  Hoje veremos os 3 Dogmas sobre o Ser Humano.

Dogma 9: O Homem é formado por Corpo Material e Alma Espiritual – A Doutrina da Igreja nos ensina que o corpo e a alma são partes essenciais da natureza humana.  É importante lembrar que o homem possui apenas uma alma.  Vários Concílios cristãos declararam que a natureza humana é composta de alma (espírito) e corpo (matéria).  Vamos citar três versículos da Bíblia que fundamentam este Dogma: "O Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em seu rosto o alento da vida..." (Gn 2,7); "...antes que o pó volte à terra de onde saiu, e o espírito retorne a Deus..." (Ecl 12,7); "Não tenhais medo dos que matam o corpo, e à alma não podem matar; temeis muito mais àquele que pode destruir o corpo e a alma na geena..." (Mt 10,28). O Catecismo ensina que “[...] o espírito e a matéria no homem não são duas naturezas unidas, mas a união deles forma uma única natureza” (365). O homem, portanto, é uma unidade de corpo e alma.

Dogma 10: O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação A Igreja Católica nos ensina que o pecado de Adão fez com que ele perdesse a Justiça e a Santidade que havia recebido de Deus.  O Concílio de Trento afirma que o erro de Adão prejudicou não apenas a ele próprio, mas toda a sua descendência.   O pecado, que é a morte da alma, se propaga de Adão a todos nós por geração e não por imitação, ou seja, nós temos o pecado original não porque “imitamos um mau exemplo” de Adão, mas porque ele nos foi transmitido pela natureza humana de Adão. “É um pecado que será transmitido por propagação à humanidade inteira, isto é,  pela transmissão de uma natureza humana privada da santidade e da justiça originais” (Catecismo, 404).  Eis o que está escrito na Bíblia: "Eis que aqui nasci; em culpa e em pecado me concebeu minha mãe..." (Sl 50,7); "Assim então, por um homem entrou o pecado no mundo... e assim a morte passou a todos os homens... pela obediência de um, muitos serão justiçados..." (Rm 5,12-21). O pecado original é chamado “pecado” por analogia: é um pecado “contraído” e não “cometido”; é um estado e não um ato. A vitória de Cristo sobre o pecado nos trouxe uma grande graça, pois pelo Batismo morremos para o pecado e renascemos para uma vida nova em Cristo. “O Batismo, ao conferir a vida da graça de Cristo, apaga o pecado original e torna a voltar o homem para Deus [...]” (Catecismo 405).

Dogma 11: O Homem pecador não pode redimir-se a si próprio – A Igreja ensina que os homens, que se tornaram escravos do pecado, não podem levantar-se com as próprias forças.  Somente um ato livre por parte do amor divino pode restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado. Somente uma intervenção sobrenatural de Deus pode devolver ao homem a justiça e a santidade apagadas pelo pecado. A Doutrina Católica se opõe, portanto, ao pelagianismo, segundo o qual o homem poderia, pela força natural da sua vontade livre, sem a ajuda necessária da graça de Deus, levar uma vida moralmente boa, como se a falta cometida por Adão fosse apenas um “mau exemplo”.  Também se opõe ao moderno racionalismo com diversas teorias de auto-redenção, nas quais o homem pode salvar-se sozinho.  Lembrar o que diz São Paulo em sua Carta aos Romanos (Rm 3,23): “Todos pecaram, todos estão privados da glória de Deus” e agora são justificados gratuitamente por sua graça, pela Redenção de Jesus Cristo.

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PESQUISA BÍBLICA

            Na Carta de São Paulo aos Filipenses (Fl 1,5), Paulo dá graças aos cristãos da cidade de Filipos por ajudá-lo a proclamar “o Evangelho”.   Esta carta foi escrita na cidade de Éfeso no ano 56 ou 57.  Como isto pode ter acontecido, se os textos dos Evangelhos só foram escritos depois do ano 70.  Será que Paulo tinha ‘bola de cristal’? Faça uma pesquisa em sua Bíblia ou em livros bíblicos; pergunte para o padre ou catequista de sua paróquia.  Se você não encontrar uma resposta satisfatória, solicite E-mail que lhe enviaremos um texto explicativo.

sábado, 27 de abril de 2002

Os dogmas da Igreja Católica - Parte 3

Os Dogmas sobre a Criação do Mundo


Nas semanas anteriores vimos que Dogmas são verdades propostas pela Igreja Católica com o objetivo de aumentar (e esclarecer) a nossa fé. Na semana passada estudamos os 5 dogmas sobre Deus.  Hoje veremos os 3 dogmas sobre a criação do mundo.

Dogma 6: Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do nada – Os Concílios de Latrão (1215) e Vaticano I (1870) declararam que todo o cristão Católico deve crer que Deus é o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, criação esta feita do nada. Existem inúmeras passagens bíblicas que provam este dogma.  Vamos citar três: O primeiro versículo da Bíblia (Gn 1,1): “No princípio Deus criou o céu e a terra..."; o 2º Livro dos Macabeus (2Mc 7,28): "Te suplico meu filho, que olhes o céu e a terra, e vejas o quanto existem neles, e entendas que do nada Deus fez tudo isso"; e a Carta aos Hebreus (Hb 11,3): "Pela fé conhecemos que os mundos foram dispostos pela palavra de Deus de modo que do invisível teve origem o visível".

Dogma 7: O mundo teve princípio no tempo A Igreja Católica nos ensina que o mundo teve um princípio no tempo, ou seja o mundo não existe desde toda eternidade. A Igreja é contrária à filosofia pagã e ao materialismo moderno que supõe a eternidade do mundo.  O progresso da física atômica (elementos radiativos) e da astronomia (idade do universo e big-bang) permitem inferir um princípio do mundo no tempo.  O Evangelho de João (Jo 17,5) nos diz: "Agora, Tu, Pai, glorifica-me próximo a Ti mesmo, com a glória que tive perto de Ti antes que o mundo existisse..."; ou a Carta de São Paulo aos Efésios (Ef 1,4): “Nos escolheu antes da constituição do mundo..." ; ou o Salmo (Sa101,26): "Desde o princípio fundaste Tu a terra...".

Dogma 8: Deus conserva na existência a todas as coisas criadas – Deus exerce uma ação conservadora no mundo como uma continuação da Sua ação criadora. Este dogma foi definido no Concílio Vaticano I: "Tudo o que Deus criou, com sua providência o conserva e governa...".  O Livro da Sabedoria nos dá o fundamento deste dogma (Sb 11,26): “E como poderia subsistir nada se Tu não quiseras ou como poderia conservar-se sem Ti?" (Sb 11,25); ou ainda o Evangelho de João (Jo 5,17): "Meu Pai segue trabalhando ainda e eu também trabalho"; ou ainda a Carta de S. Paulo aos Colossenses (Col 1,17): "E tudo Nele subsiste".

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sábado, 20 de abril de 2002

Os Dogmas da Igreja Católica - Parte 2

Os Dogmas sobre Deus

A Igreja Católica propõe 5 Dogmas sobre Deus, ou seja, existem cinco verdades sobre Deus que o Católico deve usar como fundamento de sua fé.   Portanto, se você é Católico, você deve aceitar estas 5 afirmações.

Dogma 1: A existência de Deus – Todo Católico deve reconhecer (pela própria razão) Deus como uno e verdadeiro, criador de todas as coisas e Senhor nosso.  O fundamento bíblico para esta afirmação está em Gn 1,1 (“No princípio Deus criou os céus e a terra”), em Sab 13,1-9.15 ("Pela grandeza e formosura das criaturas, por racionalidade se chega a conhecer ao Criador delas"), ou em Rm 1,20 ("Porque desde a criação do mundo, a invisibilidade de Deus, Seu eterno poder e Sua divindade são conhecidos através das criaturas, de modo que são inescusáveis").  O Concílio Vaticano I (1869 – 1870) declarou que o Católico que não reconhecer a existência de Deus deve ser excomungado.

Dogma 2: Crer em Deus – Todo cristão Católico deve crer e confessar a existência de um Deus Verdadeiro.  Em Hb 11,6 se lê: "Sem a fé é impossível agradar a Deus, pois é preciso que quem se acerque de Deus creia que Ele existe e que é remunerador dos que O buscam". O Concílio Vaticano I (1870) declarou que a Igreja Católica crê que existe um único Deus Verdadeiro e se alguém negar que apenas Deus é o Verdadeiro Criador e Senhor das coisas visíveis e invisíveis, seja excomungado.

Dogma 3: Existe um único Deus – "A santa Igreja Católica Apostólica romana crê e confessa que existe um único Deus Verdadeiro e Vivo". "Firmemente cremos e simplesmente confessamos que Deus é apenas Um".  Na Bíblia encontramos indicações em Dt 6,4 ("Ouve Israel, Iaveh é nosso Deus, apenas Iaveh"), ou em 1Cor 8,4 (“Sabemos que o ídolo não é nada no mundo e que não existe mais que um único Deus"), ou ainda em At 14,14; 17,23; Rm 3,39; Ef 4,6; 1Tim 1,17; 2,5.

Dogma 4:  Deus é Eterno – Os Concílios de Latrão e Vaticano afirmam que "Firmemente cremos e simplesmente confessamos que apenas um é o Verdadeiro Deus eterno..." e que "A Santa Igreja Católica, Apostólica Romana crê e confessa que existe um único Deus Verdadeiro, Vivo, Eterno, Imenso, Incompreensível, Infinito em Seu entendimento e vontade e em toda perfeição".  Os fundamentos bíblicos se encontram em Sl 89,2 ("Antes que os montes, a terra e o universo tivessem sido criados, Tu existíeis desde a eternidade até a eternidade", e em Sl 2,7 e Jo 8,58 "Antes que Abraão nascesse, eras Tu".

Dogma 5: A Santíssima Trindade – Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma - O Concílio de Florença (1438-1445) assim apresentou esta doutrina: "Por razão desta unidade, o Pai está todo no Filho todo no Espírito Santo; o Filho está todo no Pai e todo no Espírito Santo; o Espírito Santo está todo no Pai e todo no Filho. Nenhum precede ao outro em eternidade, ou o excede em grandeza, ou o sobrepuja em poder...".  Sobre a Trindade a Bíblia diz: "Façamos ao homem..." (Gn 1,26) ou "Disse-me Iaveh: Tu és Meu Filho hoje Te gerei" (Sl 2,7) ou "O Espírito Santo virá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com Sua sombra, e por isto, o Filho criado será Santo, será chamado Filho de Deus" (Lc 1,35) ou "Viu o Espírito Santo de Deus descer como pomba e vir sobre Ele, enquanto uma voz do céu dizia: 'este é Meu Filho Amado, em Quem tenho Minha complacência'" (Mt 3,16) ou "Ide, pois, e ensinai a todas as gentes, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19).

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sábado, 13 de abril de 2002

Os Dogmas da Igreja Católica - Parte 1

O que é Dogma ?

Se você é Católico e orienta sua fé pelos ensinamentos da Igreja Católica, é importante que você conheça a doutrina contida nos dogmas. Iniciaremos a partir de hoje uma série de artigos sobre os dogmas da Igreja Católica.

O que é Dogma? – Dogma é uma verdade (afirmação verdadeira) proposta pela Igreja Católica com o objetivo de aumentar (e esclarecer) a fé dos cristãos.  Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé, que o iluminam e tornam seguro. 

Autoridade – Utilizando-se da autoridade que recebeu de Cristo, a Igreja Católica define os dogmas, convocando o povo cristão a uma adesão de fé a estas verdades.

Revelação Divina – Todos os dogmas são fundamentados em passagens bíblicas, ou têm uma conexão direta com elas.  Assim, os Dogmas tornam cada vez mais profunda a compreensão da Revelação Divina.

Um exemplo – Inúmeros trechos da Bíblia afirmam que Jesus Cristo era Deus.  Desde o Antigo Testamento, onde os profetas anunciavam a vinda do Cristo (veja Is 7,14 que fala de Emanuel, Deus Conosco; ou ainda Is 9,6, o Príncipe da Paz) até o Novo Testamento em Mt 23,17 (no batismo de Jesus) ou em Mt 17,5 no Monte Tabor, ou em Lc 2,49 (“devo me ocupar das coisas de meu Pai”), ou ainda Mt 11,27 (“ninguém conhece o Pai senão o Filho”) ou em Rm 9,5 (“Cristo, que é Deus”). Não existe qualquer dúvida sobre a Revelação Divina: Jesus era Deus.

A Mãe de Jesus – Também não existe qualquer dúvida sobre quem foi a mãe de Jesus.  Desde a previsão dos profetas (Is 7,14: “Eis que uma virgem conceberá ...”), a visita do anjo (Lc 1,31: “Eis que conceberás ... o que nascer de Ti será chamado de Filho de Deus”), ou a pregação de São Paulo (Gl 4,4: “Enviou seu Filho, nascido de uma mulher”). Também é verdadeira a Revelação Divina: Maria era Mãe de Jesus.

Dogma: Maria Mãe de Deus – Baseada na fundamentação bíblica, a Igreja Católica definiu como Doutrina o culto à Maria como Mãe de Deus.  Assim a Igreja entende que é importante para o cristão aceitar Maria como Mãe de Deus, pois esta aceitação será benéfica para trilhar os caminhos da fé cristã.

Quais são os Dogmas – A Igreja definiu 5 Dogmas sobre Deus, 8 sobre Jesus Cristo, 3 sobre a criação do mundo, 3 sobre o Ser Humano, 3 sobre Maria, 5 sobre o Papa e a Igreja, 9 Dogmas sobre os Sacramentos e 7 sobre o Final dos Tempos.  Na próxima semana vamos detalhar os Dogmas sobre Deus.

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PESQUISA BÍBLICA

            O Evangelho de João, ao descrever o nome dos apóstolos, cita que Jesus chamou um apóstolo de nome Natanael (confira em Jo 1,43s e em Jo 21,2).  Foi ele quem disse a frase: “Será que pode sair alguma coisa boa de Nazaré?”. Ocorre, porém, que os outros evangelistas não incluem Natanael como um dos 12 apóstolos (confira em Mt 10,2; Mc 3,16 e Lc 6,14). O que terá acontecido? Será que havia 13 apóstolos? Será que João se enganou no nome? Faça uma pesquisa em sua Bíblia ou em livros bíblicos; pergunte para o padre ou catequista de sua paróquia.  Se você não encontrar uma resposta satisfatória, solicite por E-mail que lhe enviaremos um texto explicativo.

sábado, 6 de abril de 2002

Meu Senhor e Meu Deus

“Eu sou como Tomé: só acredito vendo!” Todos nós já devemos ter escutado a famosa frase do apóstolo. O tema de hoje é o controverso apóstolo Tomé, que estava pronto para seguir Jesus em tudo, mas não acreditou na sua ressurreição.

Quem foi Tomé – São Tomé foi um judeu, chamado para ser um dos doze apóstolos. Sempre aparece nos Evangelhos como um dedicado e impetuoso seguidor de Cristo.  Os Evangelhos e a tradição lhe impuseram os nomes de Dídimo, Gêmeo, Apóstolo da Índia e Apóstolo incrédulo.

Qual o Caminho? – Na noite anterior à Paixão, durante a Última Ceia, Jesus, explicando aos apóstolos que iria ressuscitar e voltar para junto do Pai, disse: “Quanto ao lugar para onde vou, vós sabeis o caminho”.  Tomé lhe disse: “Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?” Tomé recebe como resposta um dos mais famosos ditos de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.”  Jesus não é apenas o caminho na medida em que, por seu ensinamento, ele conduz a vida; ele é o caminho que conduz ao Pai na medida em que ele próprio é a verdade e a vida. (Jo 14,5s).

Pronto para tudo – No episódio em que Jesus recebe a notícia de que Lazaro estava doente (Jo 11), Jesus anunciou que iria para o vilarejo de Betânia, próximo de Jerusalém.  Todos os apóstolos protestaram: “Mestre, há pouco os judeus procuravam te apedrejar; e queres voltar para lá?” Então, o impetuoso Tomé disse aos outros apóstolos: “Vamos, também nós, e morramos com ele”.

Só ver para crer – O episódio mais conhecido com Tomé aconteceu na tarde do domingo da ressurreição de Jesus.  Os apóstolos estavam reunidos a portas fechadas, com medo dos judeus, quando Jesus apareceu no meio deles.  Cristo soprou sobre eles, dando-lhes o poder de perdoar os pecados.  Tomé não estava entre eles.  Quando os apóstolos lhe contaram a aparição de Cristo, Tomé pronunciou a oração dos incrédulos: “Se eu não vir em suas mãos a marca dos cravos, se não enfiar o meu dedo no lugar dos cravos e não enfiar a minha mão no seu lado, não acreditarei!”.(Jo 20,19).

Meu Senhor e Meu Deus – Oito dias depois (talvez no domingo seguinte) os apóstolos estavam reunidos no mesmo local e Tomé estava com eles.  Jesus apareceu no meio deles e disse a Tomé: “Aproxima o teu dedo aqui e olha as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado, deixa de ser incrédulo e torna-se um homem de fé”. A resposta de Tomé é a maior confissão de fé contida nos Evangelhos: ”Meu Senhor e meu Deus!”. É a associação dos títulos de Senhor e Deus.

Vida e Morte – A tradição da Igreja indica que, após a dispersão dos apóstolos, Tomé foi evangelizar os Partos, Medos e Persas; por último ele ensinou na Índia, pregando para a população nativa da costa de Malabar. Morreu, ferido por uma lança, num lugar chamado Calamine. São Tomé é comemorado no dia 3 de julho, data da transferência de seu corpo para Edessa, na Mesopotamia.  É o patrono dos arquitetos.

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            O Evangelho de João, ao descrever o nome dos apóstolos, cita que Jesus chamou um apóstolo de nome Natanael (confira em Jo 1,43s e em Jo 21,2).  Foi ele quem disse a frase: “Será que pode sair alguma coisa boa de Nazaré?”. Ocorre, porém, que os outros evangelistas não incluem Natanael como um dos 12 apóstolos (confira em Mt 10,2; Mc 3,16 e Lc 6,14). O que terá acontecido? Será que havia 13 apóstolos? Será que João se enganou no nome? Faça uma pesquisa em sua Bíblia ou em livros bíblicos; pergunte para o padre ou catequista de sua paróquia.  Se você não encontrar uma resposta satisfatória, solicite por E-mail que lhe enviaremos um texto explicativo.