sábado, 27 de julho de 2002

Corpos Incorruptos dos Santos Católicos

O que é – Na história da Igreja Católica existem inúmeros casos de cristãos que, após a morte, seus corpos não entraram em decomposição.  Estes casos são chamados de “corpos incorruptos”.  A Igreja considera que este fenômeno admirável é sinal de Deus, comprovando a vida exemplar de cristãos que abdicaram às suas próprias vidas para viver a vida do Povo de Deus. Pessoas de todas as épocas que, por sua santidade, demonstraram perfeito seguimento da Verdade do Evangelho.

A Ciência – Diversos técnicos e especialistas das mais diversas áreas, das mais diversas instituições de pesquisa, incansavelmente pesquisaram estes fatos e afirmaram solenemente: "A Ciência humana não explica!"

Incorrupção e Canonização – A incorrupção, por si só, não é fator para a canonização de uma pessoa. Existem casos estudados pela Igreja Católica - mais ou menos uns 40 - que existe o fato da incorrupção, mas não foi instaurado o processo de canonização. Também o fato de o corpo de muitos santos terem sido, normalmente, corrompidos pela morte, não significa que não haja santidade. É um atributo, apenas, de Deus escolher quais e quais casos Ele deseja mostrar como sinais (assinatura divina) da santidade de suas servas e seus servos.

Três casos – Vamos descrever os três casos mais conhecidos que assombraram a sabedoria humana.

São João Maria Vianney – Santo Católico, nasceu na cidade de Lion (França) no ano de 1786.  Ordenado sacerdote, assumiu uma pequena capela no vilarejo de Ars.  Com apenas 300 habitantes, o vilarejo não possuía paróquia, o povo era totalmente avesso à religião.  Com muita oração, penitências e fé, Vianney foi cativando as pessoas de Ars, que aos poucos foram se achegando à Igreja e aos Sacramentos.  Aos poucos o confessionário da Capela do pároco Vianney começou a ser assediado dia e noite, a ponto de virem peregrinos de toda a França e de outros países da Europa para Ars. Aos 73 anos, o Cura D'Ars entregou seu espírito ao Pai Eterno. Nosso Pai Celeste permitiu que o sofrido corpo de João Maria Vianney ficasse incorrupto, como testemunho da grande santidade do Cura D'Ars.  Após mais de 140 (cento e quarenta) anos, seu corpo está perfeito e demonstra flexibilidade como um corpo vivo. Quem o vê, certamente dirá: "ele dorme!".


Santa Bernadette Soubirous –  No ano de 1858, a aparição da Virgem Maria, em um Monte dos Pirineus a uma menina pobre e analfabeta chamada Maria Bernadette Soubirous, confirmava a proclamação do dogma da Imaculada Conceição, pelo Papa Pio IX. A Senhora, entre vários prodígios, proclamava-se: "Eu sou a Imaculada Conceição".  Bernadette sofreu muitas provações para ser acreditada em suas visões, que somente com numerosos milagres foram certificadas como obra divina.  Bernadette se tornou freira na Congregação das Irmãs da Caridade, falecendo no dia 16 de abril de 1879.  Deus manteve o corpo desta santa incorrupto até nossos dias. Já se passaram mais de 120 (cento e vinte) anos e o corpo de Santa Maria Bernadette Soubirous está intacto, como que dormindo.


Santa Catarina Laboure – Uma das almas privilegiadas de quem Nossa Senhora se serviu para fazer conhecer ao mundo os tesouros de suas graças em favor da humanidade aflita, Catarina Labouré nasceu de uma família numerosa no início do século passado, na França agitada pelo liberalismo anticlerical. Entrou na Congregação das Filhas da Caridade, fundada por São Vicente de Paulo, para a assistência dos pobres, doentes, velhos e crianças.  Na noite do dia 27 de novembro de 1830 recebeu a aparição de Maria Santíssima que lhe mandava cunhar uma medalha.  Em quatro anos foram produzidas mais de vinte milhões de medalhas.  Catarina faleceu no dia 31 de dezembro de 1876.  Após mais de 120 anos de sua morte seu corpo permanece incorrupto como num profundo sono.


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            Se você quiser ler a história completa dos três santos acima com as fotografias de seus corpos incorruptos solicite e lhe enviaremos gratuitamente todo o material disponível.

sábado, 20 de julho de 2002

O Milagre Eucarístico de Lanciano

Dados históricos – Há mais de 12 séculos deu-se grande e prodigioso milagre eucarístico na Igreja Católica.  Por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano (antigamente Anciano), vivia um monge que era perseguido pela dúvida de que a Hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu verdadeiro Sangue.

O milagre – Certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração, ele viu a Hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu-se confuso e dominado pelo temor por tão espantoso milagre e, durante um longo tempo, permaneceu extasiado. Em meio a grande alegria, o rosto banhando em lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse: "Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!"

A Transformação – A Hóstia-Carne apresentava, como até hoje ainda se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornando-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de forma e tamanho diferentes.  A partir de 1713, até hoje, a Carne passou a ser conservada numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal.

Testes – Em novembro de 1970 os Frades Menores Conventuais, sob cuja guarda se mantém a Igreja do milagre (que desde 1252 é chamada de S. Francisco), decidiram confiar a dois médicos, de renome profissional e idoneidade moral, a análise científica das relíquias. Convidaram o Dr. Odoardo Linoli e o Prof. Ruggero Bertelli para proceder aos exames.

Resultados – Em 4 de março de 1971 os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises: A Carne é verdadeira carne; o Sangue é verdadeiro sangue; a Carne é do tecido muscular do coração (miocárdio); a Carne e o Sangue são do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana. Coincidência extraordinária: é o mesmo tipo de Sangue (AB) encontrado no Santo Sudário de Turim.

Conservação – A conservação da Carne e do Sangue deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário.  É assim que o Milagre de Lanciano, desafiando a ação do tempo e de toda a lógica da ciência humana, se apresenta aos nossos olhos como a prova mais viva e palpável de que o "Comei e bebei todos vós, isto é o meu Corpo que é dado por vós", mais do que uma simples simbologia, como possa parecer, é o sinal divino de que no Sacramento da Comunhão está o alimento do nosso espírito, da nossa fé, da nossa esperança nas Promessas de Cristo, para nossa Salvação.

 

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            Se você tem dúvidas sobre o Milagre de Lanciano, nós podemos lhe enviar uma reprodução da fotografia da hóstia transformada em carne há 12 séculos, e milagrosamente conservada até hoje.  Podemos enviar também, um texto completo sobre o milagre.

sábado, 13 de julho de 2002

Os Documentos da Igreja Católica

     A Igreja comunica-se com seus fiéis através dos Documentos gerados pela Santa Sé.  Os Documentos do Magistério da Igreja emitidos pelo Vaticano são as normas de fé, conduta, moral e costumes que guiam o povo Católico em direção ao Reino de Deus.  Os principais documentos são:


CARTA ENCÍCLICA ou ENCÍCLICA: É um documento pontifício dirigido aos Bispos de todo o mundo e, por meio deles, a todos os fiéis.  A encíclica é usada pelo Papa para exercer o seu magistério ordinário. Trata de matéria doutrinária em variados campos: fé, costumes, culto, doutrina social, etc. A matéria nela contida não é formalmente objeto de fé.  As encíclicas mais conhecidas são:  "Rerum Novarum" (Leão XIII) sobre a questão operária; "Casti Connubii"( Pio XI) sobre a moral conjugal; "Mediator Dei" (Pio XII) sobre Liturgia; “Humani Generis" (Pio XII) sobre alguns erros que ameaçam a fé; "Laborem Exercens" (João Paulo II) sobre o trabalho humano; "Fides et Ratio" (João Paulo II) sobre as relações entre fé e razão, etc.


CARTA APOSTÓLICA: Também chamada de "Epistola Apostólica" trata de matéria doutrinária, de caráter menos solene que a encíclica. O documento é dirigido aos bispos e, por meio deles, a todos os fiéis.  Eis alguns exemplos: "Mulieris Dignitatem" (João Paulo II, 15.08.88) sobre a dignidade e vocação da mulher. Esse tipo de documento pode conter algo de doutrinariamente definitivo, como a "Ordinatio Sacerdotalis" (João Paulo II, 22.05.94) sobre a ordenação sacerdotal reservada somente a homens.  Existe um tipo de Carta Apostólica ("Litterae Apostolicae") que é usada para vários outros assuntos como constituição de Santos Padroeiros, promoção de novos Beatos, normas disciplinares, etc.


EXORTAÇÃO APOSTÓLICA: Forma de documento menos solene que as encíclicas. Antigamente era dirigida apenas a um determinado grupo de pessoas. Por exemplo, "Menti Nostrae" (Pio XII) para o clero. Atualmente é usada em sentido mais amplo: não somente como documento para determinado grupo de pessoas, mas recomendações feitas pelo Pontífice aos bispos, presbíteros e todos os fiéis, sobre temas mais diretamente relacionados a um grupo de pessoas, por exemplo, as exortações publicadas após os Sínodos dos Bispos: "Familiaris Consortio"; "Christifideles laici"; "Pastores dabo vobis".


CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA: Documento pontifício que trata de assuntos da mais alta importância. Existem dois tipos de Constituição Apostólica: a Constituição Dogmática, que contém definições de dogmas, por exemplo de Pio XII, a Constituição Apostólica "Munificentissimus Deus", com a qual foi definido o dogma da Assunção de Nossa Senhora. O outro tipo é a Constituição Disciplinar, que diz respeito a determinações canônicas: por exemplo de João Paulo II, as Constituições Apostólicas "Sacrae Disciplinae Leges" e “Pastor Bônus” sobre a nova constituição da Cúria Romana.


MOTU PRÓPRIO: É uma Carta Apostólica escrita por própria iniciativa do Papa, isto é, sem ter sido solicitado por algum interessado.  Por exemplo: a Carta Apostólica de João Paulo II "Apostolos Suos", sobre a natureza teológica e jurídica das conferências.


CARTAS, DISCURSOS, HOMILIAS, MENSAGENS – São manifestações (orais ou escritas) do Sumo Pontífice que foram transformadas em texto e colocadas à disposição do povo Católico.


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            Se você quiser ler algum documento emitido pela Igreja (encíclicas, cartas, exortações, constituições, homilias, discursos) solicite e lhe enviaremos todo o material disponível.

PESQUISA BÍBLICA – Os filhos pagam pelos pecados dos pais?

            Em Jr 31,30 está escrito: “cada qual morre por seu próprio pecado” e em Ez 18,4: “Quem peca é que morrerá”.  Porém em Ex 20,5 está escrito: “Castigo a culpa dos pais nos filhos até a terceira geração”. As frases estão se contradizendo? O que a Bíblia quis dizer com estas palavras? Faça uma pesquisa em sua Bíblia ou em livros bíblicos; pergunte para o padre ou catequista de sua paróquia.  Se você não encontrar uma resposta satisfatória, solicite por carta ou E-mail que lhe enviaremos um texto explicativo.

sábado, 6 de julho de 2002

Os dogmas da Igreja Católica - Parte final (síntese)

Os Dogmas e a Profissão de Fé


Dogmas são verdades propostas pela Igreja Católica com o objetivo de aumentar a nossa fé. Em resumo, devemos crer:
  • na existência de Deus (Dogma 1 – D1),
  • ter fé em Deus (D2);
  • em um único Deus (D3),
  • que Deus é eterno (D4),
  • na Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo são uma só Pessoa) (D5),
  • que tudo foi criado por Deus (D6),
  • que o mundo foi criado por Deus (D7),
  • que Deus conserva as coisas criadas (D8),
  • que o homem é formado por corpo e alma (D9),
  • que o pecado de Adão se propagou a todos os homens (D10),
  • que o pecador não pode se redimir sozinho (D11), q
  • ue Jesus Cristo é Filho de Deus (D12),
  • que Jesus possui duas naturezas: a humana e a divina (D13),
  • que as duas naturezas são independentes (D14);
  • que Jesus-Homem é Filho de Deus (D15),
  • que Cristo se ofereceu em sacrifício (D16),
  • que Cristo nos reconciliou com Deus (D17),
  • que Cristo ressuscitou dos mortos (D18),
  • que Cristo subiu aos Céus (D19),
  • que Maria foi concebida sem pecado (D20),
  • que Maria é Mãe de Deus (D21),
  • que Maria subiu aos Céus (D22),
  • que Maria se conservou sempre virgem (D23),
  • que a Igreja foi fundada por Cristo (D24),
  • que Pedro foi o primeiro Papa (D25),
  • que o Papa é o chefe da Igreja, (D26),
  • que em assuntos de fé o Papa é infalível (D27),
  • que os Concílios da Igreja são infalíveis (D28),
  • que o Batismo foi instituído por Cristo (D29),
  • que a Confirmação é verdadeiro sacramento (D30),
  • que a Igreja pode perdoar os pecados (D31),
  • que a confissão dos pecados é necessária para a salvação (D32),
  • que a Eucaristia foi instituída por Cristo (D33),
  • que Cristo está presente na Eucaristia (D34),
  • que a Unção dos Enfermos foi instituída por Cristo (D35),
  • que o Sacramento da Ordem foi instituído por Cristo (D36),
  • que o Sacramento do Matrimônio foi instituído por Cristo (D37),
  • que a origem da morte está no pecado (D38),
  • que as almas dos justos encontrarão o Céu (D39),
  • que  as almas dos pecadores encontrarão o inferno (D40),
  • que o purgatório é um estado de purificação (D41),
  • que Cristo virá de novo para julgar os homens (D42),
  • que Cristo ressuscitará os mortos (D43),
  • que Cristo julgará todos os homens (D44).

PROFISSÃO DE FÉ


Durante as missas, quando fazemos a Profissão de Fé, nós recitamos a maioria dos dogmas.  Vejam a Profissão de Fé:
Creio em Deus Pai todo poderoso (D1, D2, D3),
criador do céu e da terra (D6, D7, D8).
E em Jesus Cristo (D12),
seu único Filho (D15),
nosso Senhor (D15, D17),
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo (D13, D14);
nasceu da Virgem Maria (D21, D23);
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado (D17).
Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia (D18),
subiu aos céus (D19);
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos (D42).
Creio no Espírito Santo (D5);
na Santa Igreja Católica (D24 a D37);
na comunhão dos santos (D39);
na remissão dos pecados (D31);
na ressurreição da carne (D43);
na vida eterna (D39, D43).
Amém.

sábado, 29 de junho de 2002

Os dogmas da Igreja Católica - Parte 12

Os dogmas sobre as últimas coisas
 

Estamos concluindo hoje a lista dos 44 Dogmas da Igreja Católica.  Vimos que Dogmas são verdades propostas pela Igreja com o objetivo de aumentar a nossa fé. Hoje apresentaremos os 4 últimos dogmas sobre o final dos tempos.


Dogma 42: O fim do mundo e a segunda vinda de Cristo – No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens. Jesus predisse muitas vezes sua segunda vinda: "porque o Filho do homem há de vir na glória de Seu Pai, com seus anjos, e então cada um pagará segundo sua conduta..." (Mt 16,27);  "Porque quem se envergonhar de Mim e de Minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem dele se envergonhará quando vier na glória de Seu Pai com os Santos Anjos..." (Mc 8,38; Lc. 9,26);  "O Filho do homem há de vir na glória de Seu Pai com Seus anjos, e então julgará a cada um segundo suas obras..." (Mt 24,30; cf. Dn 7,13). "assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá uma segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. (Hb 9,28). 


Dogma 43: A ressurreição dos mortos no último dia – No final dos tempos, todos os homens deverão ressuscitar com seus corpos.  Na Bíblia, Jesus contesta aos saduceus: "na ressurreição nem se casarão nem se darão em casamento, pois serão como anjos..." (Mt 22,29); "E sairão, os que tiveram bons trabalhos, para a ressurreição da vida, e os que trabalharam mal, para a ressurreição do juízo..." (Jo 5, 29); " Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,54); "Eu sou a ressurreição e a vida..." (Jo 11,25).   A conveniência da ressurreição é justificada por três razões: Pela perfeição da Redenção obrada por Cristo, pela semelhança que tem com Cristo os membros de seu Corpo místico, pelo corpo humano santificado pela Graça, especialmente pela Eucaristia.


Dogma 44: O Juízo Final – Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens.  Na Bíblia, Jesus toma a miúdo como motivo de sua pregação o dia do juízo: "por isso vos digo que no dia do Juízo haverá menos rigor para Tiro e Sidon que para vós..." (Mt 11, 22); "O Filho do homem há de vir em toda glória de seu Pai, com seus anjos, e então julgará a cada um segundo suas obras." (Mt 16,27); "... foi instituído por Deus como juiz dos vivos e dos mortos." (At 10,42).

sábado, 22 de junho de 2002

Os dogmas da Igreja Católica - Parte 11

Os Dogmas sobre as últimas coisas


Nas semanas anteriores vimos que Dogmas são verdades propostas pela Igreja Católica com o objetivo de aumentar a nossa fé. Já vimos os 37 Dogmas sobre Deus, criação do mundo, Ser Humano, Jesus Cristo, Maria, sobre o Papa e a Igreja e sobre os sacramentos.  Hoje apresentaremos os 4 primeiros  dogmas sobre o final dos tempos.


Dogma 38: A morte e sua origem – A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado.  Por revelação sabemos que Deus dotou o homem, no paraíso, do Dom pré-natural da imortalidade do corpo. Mas por castigo, ao quebrar a ordem Divina, ficou condenado a morrer.  Na Bíblia temos: "Adão havia sido ameaçado: 'O dia que comeres daquele fruto, morrerás...'".(Gn 2,17); “Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte..." (Rm 5,12).


Dogma 39: O Céu (Paraíso) – As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu. Nas Sagradas Escrituras Jesus representa a felicidade do céu sob a imagem de um banquete de bodas: "...enquanto iam comprá-lo, chegou o noivo, e as que estavam preparadas entraram com o noivo ao banquete de boda, e a porta foi fechada" (Mt. 25,10); a condição para alcançar a vida eterna é conhecer a Deus e a Cristo: "Esta é a vida eterna, que te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro e a Teu enviado Jesus Cristo." (Jo 17,3); "Bem-aventurados os limpos de coração porque eles verão a Deus." (Mt 5,8); "Nem o olho viu e nem o ouvido ouviu segundo a inteligência humana, o que Deus preparou para os que Lhe amam." (1Cor 2,9).


Dogma 40: O Inferno – As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno. O inferno é um lugar de eterno sofrimento onde se acham as almas dos condenados. Negam a existência do inferno aqueles que não acreditam na imortalidade pessoal (materialismo).  Na Bíblia, Jesus ameaça com o castigo do inferno: "Se teu olho direito é causa de pecado, retira-o e afasta-o de ti; muito mais te convém que percas um de teus membros do que tenhas todo o corpo jogado na geena..." (Mt 5,29); "E não temais aos que matam o corpo e não podem atingir a alma; temais bem mais àquele que pode levar a alma e o corpo à perdição, destinando-os à geena..." (Mt 10,28); "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que percorreis mar e terra para fazer um prosélito, e quando chegais a fazê-lo, o fazeis filho da condenação ao dobro de vós mesmos!" (Mt 23,15); "Então dirá também aos de sua esquerda: 'Afastai-vos de mim, malditos, ao fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos...'" (Mt 25,41); "E irão estes a um castigo eterno, e os justos a uma vida eterna." (Mt 25,46). São Paulo, em 2Ts 1,9, afirma: "Serão castigados à eterna ruína, longe da face do Senhor e da glória de Seu poder..."


Dogma 41: O Purgatório – As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação. A existência do Purgatório se prova especulativamente pela Santidade e Justiça de Deus. Esta exige que apenas as almas completamente purificadas sejam exibidas no céu; Sua Justiça reclama que sejam pagos os restos de penas pendentes, e por outro lado, proíbe que as almas unidas em caridade com Deus sejam atiradas ao inferno. Por isso se admite um estado intermediário que purifique e de duração limitada.As Sagradas Escrituras nos ensinam indiretamente a existência do purgatório concedendo a possibilidade da purificação na vida futura: "Por isso mandou fazer este sacrifício expiatório em favor dos mortos para que ficassem liberados do pecado..." (2Mc 12,46); "Quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado nem neste tempo nem no vindouro...".


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sábado, 15 de junho de 2002

Os dogmas da Igreja Católica - Parte 10

Os Dogmas sobre os Sacramentos
 
Nas semanas anteriores vimos que Dogmas são verdades propostas pela Igreja Católica com o objetivo de aumentar a nossa fé. Já vimos os 28 primeiros Dogmas sobre Deus, criação do mundo, Ser Humano, Jesus Cristo, Maria e sobre o Papa e a Igreja.  Hoje apresentaremos mais 5 dogmas sobre os sacramentos.

Dogma 33: A Eucaristia é o sacramento instituído por Cristo – Não existem dúvidas de que Cristo instituiu a Eucaristia: "Fazei isto em memória de Mim..." (Lc 22,19). Nelas se cumprem todas as notas essenciais da definição do Sacramento: a matéria (o pão e vinho), a forma (as palavras da consagração) e a graça interna (a união com Cristo e a vida eterna).  Eis a fundamentação bíblica: "Quem come Minha Carne e bebe Meu Sangue permanece em Mim e Eu nele" (Jo 6,56);  "Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna." (Jo 6,54).

Dogma 34: Cristo está presente na Eucaristia – Cristo está presente no Sacramento do altar pela transubstanciação de toda substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue.  "Transubstanciação" é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo.  Eis as Sagradas Escrituras: "Tomai, este é Meu Corpo..."(Mc 14,22); "Tomou o pão, e dando graças o deu a seus discípulos dizendo: Este é Meu Corpo..." (Lc 22,19).

Dogma 35: A Unção dos Enfermos é Sacramento instituído por Cristo – A Unção dos Enfermos é propriamente um Sacramento instituído por Cristo e promulgado pelo bem-aventurado apóstolo São Tiago.  São essenciais para o Sacramento: um sinal exterior da graça (óleo), forma (oração), efeito interior (perdão dos pecados) e a instituição por Cristo (“no nome do Senhor”, conforme Tg 5,10).  Eis o que diz a Bíblia: "Expulsavam muitos demônios e ungiam com azeite a muitos enfermos e os curavam" (Mc 6,13); "Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor..." (Tg 5,14).


Dogma 36: A Ordem é um Sacramento instituído por Cristo – No Novo Testamento existe um sacerdócio visível, que dá poder de consagrar e oferecer o verdadeiro Corpo e Sangue do Senhor e de perdoar os pecados.  É uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Ministros. Eis as Sagradas Escrituras: Instituição dos diáconos: "Os quais (7 varões) foram apresentados aos Apóstolos, os quais, orando, lhes impuseram as mãos" (At 6,6); "Os constituíram presbíteros pela imposição das mãos" (At 14,22).

Dogma 37: O Matrimônio é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo – O Matrimônio, como instituição natural, é de origem divina. Deus criou os seres humanos varão e fêmea (Gn. 1,27) e depositou na mesma natureza humana o instinto de procriação. Deus abençoou o primeiro casal e lhes ordenou que se multiplicassem: "crescei e multiplicai, e povoai a terra" (Gn 1,28).  Cristo restaurou o matrimônio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento.  "Assim, pois, já não são dois, mas apenas uma só carne" (Mt 19,6); "Pelo qual, abandonará o homem a seu pai e a sua mãe, e se juntará a sua mulher, e serão dois em uma só carne" (Gn 2,23);  "O que Deus uniu o homem não o separe" (Mc 10,9); "Este Sacramento é grande mas em Cristo e na Igreja" (Ef 5,32).

 


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